Extermínio e poluição na tela do FICA
O segundo dia da Mostra Competitiva do XI FICA, na Cidade de Goiás prossegue nesta quarta-feira, 17, com uma leva de filmes de enfoque ambiental. O documentário brasileiro Corumbiara, do diretor Vincent Carelli, foi a primeira obra do dia, muito aplaudida pelo público. O longa-metragem traz uma denúncia, feita em 1985, pelo indigenista Marcelo Santos, sobre um massacre indígena de índios na Gleba Corumbiara, em Roraima. O roteiro mostra, duas décadas depois, o outro lado da versão contada pelos que sobreviveram ao extermínio.
Outra produção em cena foi Graffiti em Ruínas e Outros Muros, de João Novaes. Trata-se de um vídeo de intervenção urbana, filmado na Marginal Botafogo, em Goiânia, que utiliza o graffiti como arte de transformação lúdica do meio ambiente.
Um dos filmes de maior destaque da manhã foi o polêmico Vietato Respirare - Proibido Respirar, dos diretores Ricky Farina, Pietro Menditto e Diego Fabricio. A produção nasceu na questão do lixo em Nápoles, na Itália, e revela o drama de uma população refém do descaso e da inoperância das autoridades com a natureza e a saúde pública.
Ainda nesta quarta, outras 11 produções estarão na tela do Cinemão e Teatro São Joaquim, entre elas One Water (Uma Água), de Sanjeev Chatterjee; A Sea Change (Uma Mudança no Mar), de Bárbara Ettinger; Calengo Lengo – Morte e Vida sem Ver Água, de Fernando Miller, e A Próxima Mordida, de Ângelo Lima.
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