EIXOS ESTRUTURAIS DA CARTOGRAFIA
Escala: redução do território representado
Projeção: Transposição de superfícies
Seleção de Informações: Espaço geográfico.
Simbologia: Representação gráfica físicas e culturais.
As representações gráficas
Mapas, refletem o espaço real, dinâmico e histórico.
As representações gráficas
São um instrumento analítico e de tratamento da informação
Um mapa não se desenha
Ele é construído e reconstruído.
PRINCÍPIOS DE CARTOGRAFIA BÁSICA
A cartografia é, ao mesmo tempo, arte e ciência;
A cartografia pode ser subdividida em pelo menos dezessete grandes componentes, que são interligados, porém distintos, e podem ser estudados em separado por cada uma das especializações cartográficas;
A história da cartografia mostra suas bases culturais, científicas e sua importância econômica;
A comunicação é um dos grandes objetivos da cartografia; um outro é a análise espacial cartográfica;
Todos os mapas têm distorções; contudo, geralmente elas são controladas, conhecidas e aceitáveis, desde que os usuários as entendam;
Existem três atributos imprescindíveis de qualquer carta ou mapa; um é a projeção, que permite a representação em papel plano das coordenadas geográficas e de outras características da Terra esférica.
Outro atributo é a escala, que determina obrigatoriamente a generalização da realidade;
O terceiro atributo inevitável é a simbolização, frequentemente associado à classificação para simplificar o processo de comunicação através de símbolos.
A NATUREZA DA CARTOGRAFIA
A QUESTÃO DA COMUNICAÇÃO E DA DISTORÇÃO
Se tivéssemos que definir o que é a Cartografia em somente duas palavras, diríamos que Cartografia é “comunicação” e “análise”.
Cartografia como “análise” é mais ligada a Cartografia Geográfica, que concentra no estudo espacial dos fenômenos a serem mapeados. Assim, antecede o mapa, ou utiliza cartas para determinar o conteúdo de outras cartas novas.
Cartografia como “comunicação” concentra mais na carta existente: como foi feita e como pode ser lida e interpretada. Não é a única forma de comunicação.
Uma questão da cartografia é a de que “todos os mapas destorcem a realidade”. As ramificações desta afirmação são importantes para cartógrafos, geógrafos e todos os elaboradores de mapas.
Não é possível usar mapas sem esforço. Muitos mapas não podem, nem devem, ser simplificados até tornarem-se folhas de papel para pessoas preguiçosas no uso de material gráfico.
A informação mapeada alcança um significado somente quando o usuário é capaz e deseja estudar e entender o mapa.
Ambos, o leitor e o autor do mapa, exercem papéis ativos na comunicação cartográfica; devem tentar entender o processo da comunicação;
DEFINIÇÕES
Não existe uma diferença rígida entre os conceitos de mapa e carta.
A palavra mapa teve origem na Idade Média, quando era empregada exclusivamente para designar as representações terrestres. Depois do século XIV, os mapas marítimos passaram a ser denominadas cartas.
Posteriormente, o uso da palavra carta generalizou-se e passou a designar não só as cartas marítimas, mas também, uma série de outras modalidades de representação da superfície da Terra, causando uma certa confusão.
MAPA
Definição Simples: Representação dos aspetos geográficos-naturais ou artificiais da Terra destinada a fins culturais, ilustrativos ou científicos.
O mapa, portanto, pode ou não ter caráter científico especializado e é frequentemente, construído em escala pequena, cobrindo um território mais ou menos extenso.
CARTA
Definição Simples: Representação precisa
da Terra, permitindo a medição de distâncias,
direções e a localização de pontos.
Assim, a carta é comumente considerada como uma representação similar ao mapa, mas de caráter especializado construído com uma finalidade específica e geralmente em escala média ou grande - de 1:1.000.000 ou maior.
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