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Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento
Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento
Aneridis Monteiro
Vivemos em um mundo de constantes mudanças, principalmente do ponto de vista da aprendizagem. Há um número representativo de pessoas que tem dificuldades em aprender o mínimo necessário exigido para sobreviver nos dias atuais, pois há uma avalanche de informações; o que necessariamente não significa dizer uma avalanche de conhecimentos.
Pode-se afirmar que nunca as pessoas de uma sociedade foram tão bombardeadas com tantas informações simultaneamente. Este momento social pode ser denominado de “sociedade da aprendizagem”, uma sociedade onde “aprender constitui não apenas uma exigência social crescente – que conduz ao seguinte paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender” (POZO, 2004).
O referido autor afirma ainda que “essas demandas crescentes da aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais, mas que aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja
na perspectiva cognitiva ou social” (POZO, 2004).
Sendo assim e transportando esta reflexão para o interior das instituições escolares temos que nos reportar-nos à possibilidade do uso das tecnologias como formas alternativas de aquisição de conhecimentos, e que essas tecnologias impliquem “formas específicas e identificáveis de mudança social, econômica e cultural, ou seja a assunção da tecnologia como elemento integrante e essencial na organização social e da nossa experiência subjetiva.” (DAMASIO, 2007, p. 67).
Diante dessas perspectivas e expectativas que apontam imediatas necessidades de direcionar a escola e as aulas a novas possibilidades de aquisição e construção de conhecimento, é que a escola, a sala de aula, os 1 MONTEIRO, Aneridis A. Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, 2008. professores e a educação formal não devem se acomodar ou permanecer estagnada.
Como afirma Gadotti (2000) na sociedade do conhecimento é preciso múltiplas oportunidades de aprendizagens, portanto, cabe à escola amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; cabe-lhe selecionar e rever criticamente a informação, formular hipóteses, ser criativa e inventiva, ser provocadora de mensagens e não pura receptora, produzir, construir e reconstruir o conhecimento elaborado.” (GADOTTI, 2000, p. 251) Assim, a escola passa a ser um espaço onde se gesta conhecimento e não apenas o transmite.
Uma breve reflexão sobre a escola e as exigências atuais, leva a afirmar que cabe à escola munir seus alunos com habilidades e competências exigidas em tal momento social, nesse caso a sociedade do conhecimento traduz-se por redes, ‘teias’ (Illich), árvores do conhecimento, sem hierarquias, em unidades dinâmicas e criativas, em conectividade, intercâmbio, consulta entre instituições e pessoas, articulando contatos e vínculos. (GADOTTI, 2000, p.251)
Segundo Martínez (2005), atualmente, um dos desafios postos às escolas dos países em desenvolvimento é responder à demanda de acesso universal a educação, além de ofertar uma educação que se preocupe com a diversidade cultural, com o desenvolvimento das comunidades que com o passar dos tempos vem adquirindo papéis bem mais ativos nas decisões, principalmente educativas.
Tais afirmativas remetem-nos a pensar no uso da Internet, em ferramentas cognitivas, em Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), em redes de comunicações, em novos espaços de ensino aprendizagem, em inéditos desafios para criar e partilhar conhecimento.
Novas formas de ensinar e aprender, estes são os grandes desafios da educação para atender ás atuais demandas sociais. Partir do pressuposto que os alunos conhecem e utilizam os computadores e ambientes virtuais, é uma premissa favorável para a utilização dos mesmos em sala de aula.
Vivemos em um mundo de constantes mudanças, principalmente do ponto de vista da aprendizagem. Há um número representativo de pessoas que tem dificuldades em aprender o mínimo necessário exigido para sobreviver nos dias atuais, pois há uma avalanche de informações; o que necessariamente não significa dizer uma avalanche de conhecimentos.
Pode-se afirmar que nunca as pessoas de uma sociedade foram tão bombardeadas com tantas informações simultaneamente. Este momento social pode ser denominado de “sociedade da aprendizagem”, uma sociedade onde “aprender constitui não apenas uma exigência social crescente – que conduz ao seguinte paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender” (POZO, 2004).
O referido autor afirma ainda que “essas demandas crescentes da aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais, mas que aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja
na perspectiva cognitiva ou social” (POZO, 2004).
Sendo assim e transportando esta reflexão para o interior das instituições escolares temos que nos reportar-nos à possibilidade do uso das tecnologias como formas alternativas de aquisição de conhecimentos, e que essas tecnologias impliquem “formas específicas e identificáveis de mudança social, econômica e cultural, ou seja a assunção da tecnologia como elemento integrante e essencial na organização social e da nossa experiência subjetiva.” (DAMASIO, 2007, p. 67).
Diante dessas perspectivas e expectativas que apontam imediatas necessidades de direcionar a escola e as aulas a novas possibilidades de aquisição e construção de conhecimento, é que a escola, a sala de aula, os 1 MONTEIRO, Aneridis A. Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, 2008. professores e a educação formal não devem se acomodar ou permanecer estagnada.
Como afirma Gadotti (2000) na sociedade do conhecimento é preciso múltiplas oportunidades de aprendizagens, portanto, cabe à escola amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural; cabe-lhe selecionar e rever criticamente a informação, formular hipóteses, ser criativa e inventiva, ser provocadora de mensagens e não pura receptora, produzir, construir e reconstruir o conhecimento elaborado.” (GADOTTI, 2000, p. 251) Assim, a escola passa a ser um espaço onde se gesta conhecimento e não apenas o transmite.
Uma breve reflexão sobre a escola e as exigências atuais, leva a afirmar que cabe à escola munir seus alunos com habilidades e competências exigidas em tal momento social, nesse caso a sociedade do conhecimento traduz-se por redes, ‘teias’ (Illich), árvores do conhecimento, sem hierarquias, em unidades dinâmicas e criativas, em conectividade, intercâmbio, consulta entre instituições e pessoas, articulando contatos e vínculos. (GADOTTI, 2000, p.251)
Segundo Martínez (2005), atualmente, um dos desafios postos às escolas dos países em desenvolvimento é responder à demanda de acesso universal a educação, além de ofertar uma educação que se preocupe com a diversidade cultural, com o desenvolvimento das comunidades que com o passar dos tempos vem adquirindo papéis bem mais ativos nas decisões, principalmente educativas.
Tais afirmativas remetem-nos a pensar no uso da Internet, em ferramentas cognitivas, em Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), em redes de comunicações, em novos espaços de ensino aprendizagem, em inéditos desafios para criar e partilhar conhecimento.
Novas formas de ensinar e aprender, estes são os grandes desafios da educação para atender ás atuais demandas sociais. Partir do pressuposto que os alunos conhecem e utilizam os computadores e ambientes virtuais, é uma premissa favorável para a utilização dos mesmos em sala de aula.
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