domingo, 27 de novembro de 2011

ALIMENTOS E FAMÍLIA


O poder das refeições em família

Por Sabrina Passos (MBPress)

Se para você a imagem de refeição em família é aquela em comercial de margarina, saiba que sentar à mesa e comer de maneira unida pode mudar a cara das relações dentro de casa.

Tanto que a Unilever, empresa multinacional presente nas refeições de mais de 320 milhões de pessoas no mundo, todo lançou a campanha “Toda refeição é uma oportunidade”, com a missão de mobilizar as pessoas sobre a importância do hábito de comer em família.

No ano passado, a Knorr, do grupo Unilever, fez um o estudo “O Poder das Refeições”, que analisou os impactos positivos das refeições familiares de qualidade, além de traçar um panorama mundial do comportamento das pessoas do Brasil e de outros 12 países em relação ao tema.
A principal conclusão foi de que o costume de comer em família pode gerar mudanças reais na vida das pessoas, com benefícios para o bem-estar físico, social, emocional e nutricional de crianças e adultos.

“O objetivo do relatório era compreender o comportamento de representantes de diferentes culturas e estilos de vida em relação ao tema. Nesse contexto, as refeições despontaram como uma ferramenta poderosa para transformar vitalidade em algo real em suas vidas”, diz a diretora de alimentos da Unilever, Marcela Mariano.

O documento aponta que dividir a mesa com pessoas queridas contribui para a saúde e a alegria e estimula o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, com melhora no vocabulário e no desempenho escolar. Foi verificado, também, que aqueles que realizam refeições regulares em família reportam o consumo de duas porções diárias a mais de frutas e vegetais do que os que não mantêm esse hábito.
De maneira global foi identificado que, entre outras questões, independentemente da classe social ou da nacionalidade, a refeição em família ainda é considerada muito importante para a sociedade moderna. De acordo com os entrevistados, 60% declararam que esse é o momento para estar junto da família. No Brasil esse número é de 79%. Para 93% das paulistanas, por exemplo, é o principal momento de conversa com os filhos.
A refeição mais importante para reunir a família no Brasil é o jantar, de acordo com 70% das entrevistadas. E a conversa parece estar em segundo plano, já que a TV se mostra bastante presente em todo o mundo.

Ainda segundo a pesquisa, a mulher moderna brasileira gosta de cozinhar pratos simples, sem muitos ingredientes ou medidas complicadas. Ainda assim, 59% veem o ato de cozinhar uma obrigação. Para elas, mais importante do que a preparação em si é compartilhar a refeição com a família, receber os elogios e ser valorizada pelo trabalho. A comida do dia-a-dia tem grande carga emocional, antes de ser saudável ou prática. Para 85%, o momento da refeição é de prazer. Os principais assuntos debatidos à mesa são o comportamento dos filhos, escola e os planos para o futuro e a refeição em família tem média de duração de 30 minutos e é realizada aproximadamente seis vezes na semana.
Para o sociólogo Claude Fischler, do Centro de Estudos Transdisciplinares - Sociologia, Antropologia e História da França, o ato de compartilhar refeições é fundamental para as sociedades, culturas e, principalmente, para a evolução humana. “As refeições regulam hábitos sociais e o comportamento individual, através de como são culturalmente representadas e realizadas. Atualmente, são bastante efetivas também para regular os hábitos alimentares, pois há indícios de que refeições em família significam melhor saúde e nutrição, já que os indivíduos prestam mais atenção ao que comem”, diz.
A psicóloga France Bellisle, estudiosa de comportamento alimentar e da obesidade, destaca a importância desses momentos para a educação das crianças. “É uma oportunidade privilegiada para ensinar muitas habilidades às crianças, sejam elas relacionadas aos alimentos, ou não. Manter a qualidade desse momento de compartilhamento é um bom investimento para a saúde e o bem-estar futuros dos filhos”, finaliza.
Ainda que a refeição principal da família continue ocorrendo à mesa, é um ritual em declínio, de acordo com os entrevistados. É importante ressaltar que o momento da refeição de boa qualidade raramente está ligado a comer só ou em frente à televisão.

DOENÇA ANEMIA


Alimentos ricos em ferro: um auxílio no combate à anemia

Baixo desempenho no trabalho e na prática de exercícios físicos, dificuldade de concentração, irritabilidade, fraqueza, cansaço, tontura, falta de ar, perda de apetite, palidez na parte interna dos olhos e lábios são alguns dos sintomas desenvolvidos pela anemia, doença que atinge milhões de brasileiros em todas as classes sociais. Mas, alimentos ricos em ferro podem ajudar no combate a esse mal.

Ela é caracterizada pela deficiência no tamanho ou no número de células sanguíneas (glóbulos vermelhos) ou ainda, na quantidade de hemoglobina (pigmento) que elas contêm, trazendo como conseqüência a limitação das trocas de oxigênio e gás carbônico entre o sangue e as outras células do nosso corpo.

De maneira geral, a anemia pode ser desencadeada por vários fatores:

  • Baixa ingestão de alimentos ricos em nutrientes necessários para a produção dos glóbulos vermelhos e da hemoglobina, como ferro, vitamina B12 e ácido fólico;
  • Perda excessiva de sangue por hemorragia, menstruação intensa ou verminoses;
  • Anormalidades genéticas;
  • Aumento das necessidades de nutrientes em determinadas fases, como infância e adolescência (em função do crescimento e desenvolvimento corporal), gestação e amamentação..

Dentre os fatores citados, os tipos mais comuns de anemia são as desencadeadas pela deficiência de nutrientes; sendo que dessas, cerca de 90% ocorrem devido à baixa ingestão de alimentos ricos em ferro.

A melhor arma para a prevenção da anemia ferropriva é, sem dúvida, a alimentação bem variada, rica em alimentos que naturalmente possuem ferro ou enriquecidos e fortificados com o mineral.
Deve-se ressaltar que as melhores fontes naturais de ferro são os alimentos de origem animal - fígado e carnes de qualquer animal - pelo fato de possuírem um tipo de ferro melhor aproveitado pelo nosso organismo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, leite e ovos não são boas fontes de ferro, embora já exista no mercado leite enriquecido com ferro, que uma boa opção.

ALIMENTOS QUE CURAM




MASSAS E AÇÚCARES

PÃO

Tem serotonina, hormônio que dá sensação de bem-estar. Alguns pães, ricos em nitrito, podem provocar crises de enxaqueca em pessoas que já sofrem com o problema. Pães integrais ajudam no bom funcionamento dos intestinos.

AÇÚCAR

A queima vira energia para ser usada nas atividades do dia-a-dia. O problema é que, ao abusar, as pessoas criam estoques energéticos que acabam se transformando em gordura localizada, principalmente na região da barriga. E, como se sabe, este é um passo rumo à obesidade, fator de risco de doenças cardiovasculares e do diabetes.

ADOÇANTE

Contém grande quantidade de nitrito, que pode causar enxaqueca em quem já sofre com o problema.

MACARRÃO

Tem serotonina, hormônio que dá sensação de bem-estar. As massas integrais ajudam a regular o funcionamento dos intestinos.

ALIMENTOS QUE CURAM


GULOSEIMAS

BISCOITO DOCE

É uma bomba. Combina gordura e açúcar, dois nutrientes difíceis de digerir e que, consumidos em excesso, vão parar direto na corrente sanguínea na forma de colesterol ruim – que provoca doenças cardiovasculares.

AMENDOIM

Rico em oxalato, substância que causa pedras nos rins, deve ser consumido com moderação, ainda que ofereça nutrientes que ajudam no bom desempenho mental.

SALGADINHO

Combinação explosiva. Feitos à base de gordura e sal, vão parar na corrente sangüínea na forma de colesterol ruim sempre que consumidos em excesso. E isso é um passo para aumentar os riscos de adquirir problemas cardíacos.

CHOCOLATES

Possui alcalóides, um estimulante natural. Há estudos mostrando que melhora o humor e a concentração. O consumo exagerado causa um efeito contrário, levando à ansiedade e aumentando a pressão arterial. Pode causar dependência, provocar dor de cabeça, cansaço e depressão (em caso de abstinência). Há restrições para quem tem problemas digestivos e renais.

BARRA DE CEREAIS
Garantem o bom funcionamento dos intestinos devido à quantidade de fibras.

ALIMENTOS QUE CURAM


ÓLEOS E TEMPEROS

ALHO

Têm baixo valor nutritivo, mas são muito ricos em flavonóides, substâncias que ajudam a reduzir a taxa de colesterol ruim do sangue.

CEBOLA

Têm baixo valor nutritivo, mas são muito ricos em flavonóides, substâncias que ajudam a reduzir a taxa de colesterol ruim do sangue.

ÓLEO VEGETAL

Ricos em vitamina E, ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Mas isso só vale para os óleos fabricados sem refinamento – processo que deixa um óleo mais estável. No mercado, eles são conhecidos por CIS. O consumo exagerado leva à formação de colesterol na corrente sangüínea, causando problemas cardiovasculares.

ÓLEO DE SOJA

O consumo em excesso libera colesterol ruim na corrente sanguínea, aumentando os riscos de problemas cardiovasculares.

SAL

Em excesso, o sódio nele existente causa pressão alta àqueles que já têm pré-disposição.

AZEITE DE OLIVA

Dentre seus vários nutrientes, destaca-se o ômega-3, um ácido capaz de transportar o colesterol ruim da corrente sangüínea para o fígado, onde é quebrado evitando a formação de placas nas artérias. Ajuda, portanto, a baixar os riscos de doenças cardiovasculares, como o infarto. Não é recomendável o consumo em excesso.

ALIMENTOS QUE CURAM


BEBIDAS

VINHO

Os flavonóides presentes nas uvas vermelhas ajudam a reduzir a taxa de colesterol ruim do sangue.

CERVEJA

Beber com moderação ajuda a vesícula a liberar a bile, líquido que quebra as moléculas de gordura no organismo. Pessoas que sofrem de enxaquecas ou produzem grande quantidade de ácido úrico devem evitar a bebida. O excesso causa problemas no fígado e estômago (gastrite, por exemplo).

REFRIGERANTE

O gás faz mal para a mucosa estomacal. Pode provocar gastrite, e em casos mais avançados, até úlceras.

ÁGUA

Age na eliminação de toxinas do organismo e evita a formação de pedras nos rins. Detalhe: para isso, é preciso tomar pelo menos dois litros diariamente.

ALIMENTOS QUE CURAM


 GRÃOS

SOJA
Rica em cálcio e vitamina E, faz bem para o fígado e deixa o sistema imunológico mais fortalecido. Ajuda ainda no controle da pressão arterial. Aumenta a calcificação de ossos e dentes, prevenindo a osteoporose. Há restrições para quem tem problemas renais.

FEIJÃO
Eficaz no combate à anemia. Fortalece ossos e dentes, prevenindo a osteoporose. Ajuda a manter a pressão arterial sob controle e melhora o funcionamento do sistema imunológico. A ingestão aumenta os níveis de serotonina, hormônio que dá sensação de bem-estar.
Alerta: há restrições para quem tem problemas de fígado.
ARROZ
Possui magnésio e citrato que ajudam a remover do organismo o oxalato, substância que provoca a formação de pedras nos rins. Como também é rico em amido, recomenda-se para quem sofre de problemas gástricos, como úlcera. A ingestão aumenta os níveis de serotonina, hormônio que dá sensação de bem-estar.

ALIMENTOS QUE CURA


CARNES E OVOS
FRUTOS DO MAR
São ricos em ômega 3, um ácido capaz de transportar o colesterol ruim da corrente sangüínea para o fígado, onde é quebrado evitando a formação de placas de gordura nas artérias. Ajuda, portanto, a baixar os riscos de doenças cardíacas, como o infarto. Deixa as defesas do organismo mais resistentes e amplia a capacidade respiratória. Como os peixes, deve ser evitado por quem tem produção elevada de ácido úrico.
PEIXES
Os mais magros, como a pescada e o bacalhau, ajudam a remover o oxalato, uma substância que em acúmulo no organismo provoca cálculos renais. Salmão, truta e demais espécies oleosas facilitam a absorção do cálcio, prevenindo a osteoporose. Há restrições no consumo para quem produz muito ácido úrico.
OVOS
Combate a osteoporose, melhora a visão e evita problemas bucais, principalmente a gengivite. Como aumenta o nível de colesterol do sangue, deve ser consumido com moderação. O limite gira em torno de 1,5 gema por dia para quem leva uma vida sedentária. Esta restrição também vale para quem sofre de diabetes. Pessoas que têm problemas de fígado (hepatite, por exemplo) devem evitar ovos.
AVES
Possuem uma quantidade pequena de gordura e liberam pouco colesterol ruim na corrente sanguínea durante a digestão. O consumo moderado é, portanto, mais saudável que o das carnes vermelhas. Entretanto, possui pouco ferro, ajudando menos no combate à anemia. Comer demais acentua o risco de doenças como o câncer.
CARNE BOVINA
Recomenda-se consumir, no máximo, 80 g por dia. Caso contrário, funcionará como fator de risco para doenças cardíacas, câncer, diabetes e cálculos renais. Com moderação, ajuda a combater a anemia, a fortalecer o sistema imunológico do organismo e aumentar a capacidade respiratória.
EMBUTIDOS
O consumo exagerado de presunto, salame, mortadela e outros embutidos pode causar pressão alta. Isso devido à alta concentração de sódio usada no processo de conserva.
FÍGADO
Combate a anemia e aumenta a resistência do sistema imunológico. Possui elementos químicos, tais como o selênio e zinco, que melhoram o desempenho do cérebro. Há restrições no consumo para quem produz muito ácido úrico. O acúmulo da substância provoca cálculos renais.
PORCO
Eficiente no combate à anemia.

ALIMENTOS QUE CURA,


LEITE E DERIVADOS
QUEIJO

Derivado do leite, em sua fabricação são adicionadas bactérias que atuam no organismo para melhorar o funcionamento do sistema imunológico. Como é rico em cálcio, também fortalece ossos e dentes. Os queijos brancos são recomendados para a prevenção do diabetes. Também ajudam no controle da pressão arterial.

LEITE

Rico em cálcio, fortalece os ossos e dentes, combate a osteoporose. Na versão desnatada, ajuda a controlar a pressão arterial, reduzindo assim os riscos de problemas cardíacos. É recomendado para a prevenção do diabetes. Consumido quente, pela manhã, evita a formação de pedras na vesícula. Mas cuidado, não exagere na dose. Em excesso, pode provocar a formação de cálculos renais.

IOGURTE

Contém um antibiótico natural que bloqueia a atividade da bactéria causadora da úlcera de estômago. Assim como o leite, ajuda a fortalecer ossos e dentes, combatendo ainda a osteoporose. Os desnatados são recomendados ainda para a prevenção do diabetes. Eles ajudam no controle da pressão arterial, diminuindo o risco de problemas cardíacos. O consumo de iogurtes não deve ser exagerado. Em excesso, pode causar pedras nos rins.

ALIMENTO E ANEMIA


Ferro - mineral essencial para a mulher

O ferro é um mineral que possui funções importantes para o organismo. Essencial na formação da hemoglobina e no transporte de oxigênio para as células, também desempenha um papel importante no sistema imunológico.

Pessoas que fazem dietas desbalanceadas, pobres em vitaminas e minerais são fortes candidatos a terem deficiência de ferro, além de mulheres, gestantes e crianças até 2 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% das gestantes e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos sofrem mais de anemia ferropriva.

A deficiência do ferro, também chamada anemia ferropriva, é causada geralmente por uma alimentação, pobre em ferro. De acordo com o Ministério de Saúde, hoje, o déficit de ferro no organismo humano é o maior problema relacionado à deficiência nutricional no Brasil e no mundo.

Perdido facilmente pelo sangue, podendo ser ocasionado por hemorragias ou doenças parasitárias, o ferro também é excretado, em quantidades muito pequenas, por meio do suor e das fezes. Mulheres no período menstrual possuem uma perda muito maior, sendo comum neste grupo, a deficiência do mineral.

O ferro presente na dieta pode ser do tipo heme e não heme. O tipo heme é absorvido 20% mais rápido pelo organismo do que o ferro não heme. Normalmente, os alimentos que possuem o ferro tipo heme são de origem animal, como carne vermelha, vísceras como fígado, rim, coração, gema de ovo, etc. Já o ferro não heme está presente em alimentos de origem vegetal, como vegetais de folhas verdes escuras, espinafre, agrião, rúcula e leguminosas, feijão, soja e lentilha.

A recomendação diária de ferro para homens adultos é de 8 mg e para mulheres é de 18mg, de acordo com a Ingestão Recomendada para Indivíduos, do Food and Nutrition Board, 2002. Uma dica importante para que o organismo absorva melhor o ferro é que ele seja consumido com um alimento fonte de vitamina C, pois esta contribui para a melhor absorção do mineral pelo corpo. Procure consumir, por exemplo, um bife de carne bovina e um copo de suco de laranja.

Outra medida preventiva para o combate à anemia ferropriva é consumir alimentos ricos em ferro como fígado, marisco, ostras, coração, carnes vermelhas, frango, peixe e como fonte vegetal, os vegetais de folhas verdes escuras, leguminosas como feijão, grão de bico e lentilha, açúcar mascavo e rapadura. A fortificação alimentar é uma alternativa de intervenção no combate dessa deficiência.

Existem também outros tipos de anemia, que não estão ligados à presença de ferro, como a anemia perniciosa, que está ligada à deficiência no organismo de absorver a vitamina B12; a anemia falciforme é uma doença genética, onde há incapacidade dos glóbulos vermelhos de transportarem oxigênio para os tecidos do corpo e a anemia megaloblástica, causada pela falta de ácido fólico.

Ter uma alimentação rica em cereais, leguminosas, verduras, legumes, carnes, frutas, leite e derivados é ótimo para manter sua saúde e prevenir doenças.

Vitaminas


Vitaminas: conheça mais sobre elas


As vitaminas são micronutrientes necessários ao organismo. Geralmente, não podem ser produzidas pelo nosso organismo, por isso devem estar presentes diariamente na nossa alimentação. Consumir alimentos diversos significa balancear o consumo de vitaminas e o Vila Equilíbrio traz para você algumas dicas de alimentos com vitaminas importantes para seu corpo.

As vitaminas são micronutrientes necessários ao organismo. Geralmente, não podem ser produzidas pelo nosso organismo, por isso devem estar presentes diariamente na nossa alimentação. Consumir alimentos diversos significa balancear o consumo de vitaminas e o Vila Equilíbrio traz para você algumas dicas de alimentos com vitaminas importantes para seu corpo.

As vitaminas são divididas em dois grupos: as lipossolúveis e as hidrossolúveis:

Vitaminas Lipossolúveis
Necessitam do auxílio das gorduras para serem absorvidas. São elas:

Vitamina A: atua sobre a pele, a retina dos olhos e as mucosas; aumenta a resistência aos agentes infecciosos.
Carência: problemas de pele; atraso no crescimento; perda de peso; perturbações na vista.
Fontes: manteiga, leite, gema de ovo, fígado, espinafre, chicória, tomate, mamão, batata, cará, abóbora.

Vitamina D: fixa o cálcio e o fósforo em dentes e ossos e é muito importante para crianças, gestantes e mães que amamentam.
Carência: raquitismo; cáries; descalcificação.
Fontes: óleo de fígado de peixes, leite, manteiga, gema de ovo, raio de sol.

Vitamina E: antioxidante; favorece o metabolismo muscular e auxilia a fertilidade.
Carência: Kwashiorkor (desnutrição grave com edema e despigmentação da pele e cabelo)
Fonte: germe de trigo, nozes, carnes, amendoim, óleo, gema de ovo.

Vitamina K: essencial para que o organismo produza protrombina, uma substância indispensável para a coagulação do sangue.
Carência: aumento no tempo de coagulação do sangue; hemorragia. Fonte: fígado, verdura, ovo.

Vitaminas Hidrossolúveis
Possuem grande perda por vias como: suor, saliva, urina, fezes. Necessitam de reposição diariamente. São elas:

B1 ou tiamina: auxilia no metabolismo dos carboidratos; favorece a absorção de oxigênio pelo cérebro; equilibra o sistema nervoso e assegura o crescimento normal.
Carência: perda de peso; nervosismo; fraqueza muscular; distúrbios cardiovasculares.
Fontes: carne de porco, cereais integrais, nozes, lentilha, soja, gema de ovos.

B2 ou riboflavina: conserva os tecidos, principalmente os do globo ocular.
Carência: dermatite seborréica; lesões nas mucosas, principalmente nos lábios e narinas; fotofobia.
Fontes: fígado, rim, lêvedo de cerveja, espinafre, berinjela.

B6 ou piridoxina: permite a assimilação das proteínas e das gorduras.
Carência: dermatite; inflamação da pele e das mucosas. Fontes: carnes de boi e porco, fígado, cereais integrais, batata, banana.

B12 ou cobalamina: colabora na formação dos glóbulos vermelhos e na síntese do ácido nucléico.
Carência: anemia; irritabilidade; distúrbios gástricos; depressão nervosa. Fontes: fígado e rim de boi, ostra, ovo, peixe, aveia.

C ou ácido ascórbico: conserva os vasos sanguíneos e os tecidos, ajuda na absorção do ferro; aumenta a resistência a infecções; favorece a cicatrização e o crescimento normal dos ossos.
Carência: Escorbuto; problemas nas gengivas e na pele. Fontes: limão, laranja, abacaxi, mamão, goiaba, caju, alface, agrião, tomate, cenoura, pimentão, nabo, espinafre.

Ácido fólico: atua na formação dos glóbulos vermelhos.
Carência: anemia; alteração na medula óssea; distúrbios intestinais; lesões nas mucosas.
Fontes: carnes, fígado, leguminosas, vegetais de folhas escuras, banana, melão.

Niacina ou ácido nicotínico: possibilita o metabolismo das gorduras e carboidratos.
Carência: Pelagra (aumento no crescimento da língua). Fontes: levedo, fígado, rim, coração, ovo, cereais integrais.

Ácido pantotênico: auxilia o metabolismo em geral.
Carência: fadiga; fraqueza muscular; perturbações nervosas; anorexia; diminuição da pressão sanguínea. Fontes: fígado, rim, gema de ovo, carnes, brócolis, trigo integral, batata.

Ácido paraminobenzóico: estimula o crescimento dos cabelos.
Carência: Irritabilidade, falta de memória e apatia. Fontes: carnes, fígado, leguminosas, vegetais de folhas escuras.

ALIMENTOS CEREAIS


Arroz e feijão, um par perfeito!

Por Roberta Silva

Arroz e feijão, dois alimentos riquíssimos em nutrientes, podem ser consumidos separadamente, de diversas maneiras, mas quando consumidos juntos, tornam-se uma combinação perfeita.

É muito comum ver no prato do brasileiro essa combinação, que para muitos não pode faltar todos os dias, mas todos sabem o porquê dessa combinação?

O arroz possui várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio, folato e ferro.

O feijão, por sua vez, é um alimento rico em proteína vegetal, também sendo fonte de ferro, vitaminas do complexo B e demais minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

A combinação desses dois alimentos é perfeita, pois se completam. Além de fornecerem diversos nutrientes, os aminoácidos que faltam em um alimento podem ser encontrados no outro.

Por exemplo: o arroz é pobre no aminoácido lisina, que por sua vez é encontrado em abundância no feijão, já o aminoácido metionina é pobre no feijão, mas existe abundância no arroz, por este motivo que eles se completam, tornando-se um par perfeito.

A proporção ideal é de 3 porções de arroz para 1 porção de feijão.

Veja abaixo a informação nutricional desses dois alimentos:

Mesmo consumindo esses alimentos separadamente, podemos observar que são alimentos nutritivos. Por isso faça de tudo para que eles estejam no seu prato diariamente, garantindo assim uma alimentação saudável.

Experimente consumir os demais tipos de arroz, como, arroz parbolizado, selvagem, malekizado, arbóreo e integral.

Quanto ao feijão, você também pode consumir diferentes tipos: o preto, marrom, branco, fradinho, feijão-de-corda, etc.

Muitas pessoas, quando desejam emagrecer, param de comer o arroz e feijão, optando por consumir somente saladas e grelhados. Isto é um erro! Para eliminar peso de forma saudável, não é preciso excluir nenhum grupo alimentar das refeições.

Por isso, o importante é não exagerar na quantidade, mas não deixar de comer estes dois alimentos nutritivos, sendo fonte de vários nutrientes, vitaminas e minerais fundamentais para uma alimentação saudável.

Por Roberta Silva
Nutricionista - CRN-3 14. 113
http://vilamulher.terra.com.br/

ARROZ E FEIJÃO


O que comer no jantar?

Arroz e feijão ou apenas uma salada? Sanduíche, vitamina ou sopa? Certamente você já teve dúvidas do que comer no jantar, do que seria o mais saudável, ou o que faria emagrecer mais rápido. Esclareça a seguir as principais questões e aprenda a fazer escolhas certas!
Horário
Faça o possível para realizar o jantar entre 19:00 e 21:00 horas.
Se você chega em casa depois desse horário, programe-se para realizar esta refeição antes da atividade noturna que você for realizar, ou prefira algo mais leve para comer quando chegar em casa.

Qual a melhor opção?
Você pode comer pratos quentes como: arroz, feijão, carne, verduras e legumes, mas também poderá fazer um lanche com ingredientes saudáveis (pão integral, queijo branco ou algum outro tipo de proteína: frango desfiado, carne fatiada, atum, folhas, legumes crus, etc.).
A sopa também é uma boa pedida, mas assim como as outras opções, além de verduras e legumes, coloque um tipo de carne e apenas uma fonte de carboidrato (pão, macarrão, batata, mandioca, mandioquinha, arroz). Se você prefere beber uma vitamina, além do leite e frutas, não esqueça de acrescentar um tipo de cereal, como a aveia, por exemplo.
Quantidade
A quantidade é o grande segredo para manter o corpo em forma, faça uma refeição com alimentos variados, mas não exagere na quantidade, um pouco de cada já é suficiente. Comer muito na última refeição pode resultar em uma noite de
sono agitada.

O que deve ser evitado
Frituras e preparações muito gordurosas como: feijoada, dobradinha, e outras, pois pode provocar azia e má digestão e dessa forma causar também aquela inquietação durante o sono. O feijão e outros grãos também podem ser evitados, para que não cause flatulência.

Pode beber?
Água ou suco de fruta natural é uma boa escolha, mas não beba mais que um copo pequeno. O líquido em excesso durante as refeições faz com que a digestão fique mais lenta. Evite refrigerantes e bebidas gaseificadas. O gás também pode causar flatulência.
E a sobremesa?
Prefira uma fruta ou uma sobremesa leve como gelatina ou preparações com frutas.

YES Brasil Arroz com feijão


A Comidinha Brasileira sucesso em pesquisa

De acordo a nutricionista Claudimar Oliveira, da Universidade de São Paulo o arroz, feijão, bife e salada também fazem bonito nas pesquisas sobre nutrição, por que se mostrou muito eficiente para a saúde. Portanto, se a qualidade do nosso cardápio está comprovada pela ciência, para que mudar? Aposte no arroz, que possui várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio, folato e ferro, no feijão, rico em proteína vegetal, fonte de ferro, vitaminas do complexo B e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo. A combinação destes dois alimentos é perfeita. Fornecem diversos nutrientes e os aminoácidos que faltam em um alimento podem ser encontrados em outro.

ALIMENTAÇÃO


A carne deve fazer parte de uma alimentação saudável?

Por Roberta Stella
 

Passando pelas civilizações da humanidade, a carne tem papel significativo na alimentação do homem desde os tempos pré-históricos.
Ultimamente tem se falado muito sobre os efeitos prejudiciais que a carne vermelha traz à saúde, como por exemplo, o risco de doenças cardiovasculares.

 Ao mesmo tempo, a inclusão da carne bovina na nossa alimentação é importante porque ela é uma excelente fonte de proteínas (nutriente relacionado à construção e regeneração celular) de alta qualidade. Além disso, é fonte de minerais como ferro (que previne a anemia) e zinco (importante para o crescimento, cicatrização e função imunológica); de ácidos graxos essenciais e de vitaminas do complexo B, principalmente a B12, indispensáveis ao organismo saudável.

Para algumas pessoas preocupadas com sua saúde, essas informações contraditórias acabam formando dúvidas e atitudes radicais em relação ao consumo deste alimento. Daí surgem as perguntas: qual é o melhor tipo de carne para o consumo? Quanto posso comer?


Prefira as carnes magras.

Estamos sempre dizendo que uma alimentação adequada e saudável deve ser nutricionalmente balanceada, variada, caloricamente moderada e, em relação à ingestão de carne vermelha, estes conceitos permanecem. Por isso também, com o intuito de promover a saúde da população no Brasil, alguns criadores estão adicionando na ração dos animais ingredientes com baixo teor de gordura saturada e colesterol - o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Assim, eles conseguem produzir uma carne mais magra e saudável, porém sem prejuízo no sabor.

Quanto comer?

O segredo é moderar o consumo das carnes, não ultrapassando a quantidade de 170 gramas/dia, dando preferência à carne magra. Na hora da compra você também deve pedir para que se retire a gordura aparente da peça e optar pelas preparações assadas, grelhadas ou refogadas para não aumentar o teor de gordura e o valor calórico da receita.


É importante também dizer que os indivíduos que possuem alguma doença no fígado, renal ou já possuem níveis sanguíneos de colesterol elevados devem consumir carnes com orientação médica ou de um nutricionista.

Valor calórico.


Está diretamente ligado ao tipo de corte que é consumido. Se você optar por um churrasco de filé mignon de 100 g que possui cerca de 285 calorias estará ingerindo um número maior de calorias do que se consumisse um bife de patinho, alcatra ou lagarto que possuem menos calorias. No caso do frango este número pode ser maior se for escolhido uma sobrecoxa que contém 130 calorias.

ANEMIA


Alimentos Fontes de Ferro


Por: Tatiana Zanin (Nutricionista)

Alguns exemplos de alimentos ricos em ferro são:

  • Fígado de boi;
  • Peixe;
  • Gema de ovo;
  • Feijão;
  • Lentilha e ervilha ;
  • Beterraba;
  • Folhas escuras (Brócolis, espinafre, couve e agrião);

A ingestão de vitamina C ou proteínas ajuda na absorção do ferro, por isso é extremamente importante manter uma dieta balanceada.

A deficiência de ferro provoca anemia, caracterizada por sintomas como cansaço, fraqueza, palidez e falta de concentração. Esses sintomas são tratados com suplementos vitamínicos e com o aumento da ingestão dos alimentos citados acima.

O ferro é um nutriente essencial para uma vida saudável, ele atua na fabricação de células vermelhas do sangue e no transporte de oxigênio para todas as células do corpo.

É fundamental se alimentar com alimentos fontes de ferro diariamente.