domingo, 26 de setembro de 2010

Conto o Elefante


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O ELEFANTE ACORRENTADO

 
Você já observou um elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal
faz demonstrações de força descomunais.
 Mas, antes de entrar em cena,
o elefante permanece preso, quieto,
contido somente por uma corrente que
aprisionava uma de suas patas a
uma pequena estaca cravada no solo.
 
Sem dúvida a estaca é um pequeno pedaço de madeira.
E, ainda que a corrente fosse grossa
parece óbvio que esse animal,
capaz de arrancar uma árvore
com sua própria força,
poderia, com facilidade,
arrancá-la do solo e fugir.
 Que mistério! Por que não foge? 
Perguntei então a um adestrador,
sobre o mistério do elefante.
Ele explicou que o elefante não escapa
porque está amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia.
Se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta.
 Há alguns anos descobriram que,
por sorte minha, alguém havia sido
bastante sábio para encontrar a resposta:
'o elefante do circo não escapa porque
foi preso à estaca ainda muito pequeno'.
 Fechei os olhos e imaginei
o pequeno recém-nascido logo preso.
Naquele momento, o elefantinho puxou,
forçou, tentando se soltar.
E apesar de todo o esforço,
não pode sair.
A estaca era certamente muito pesada para ele.
E o elefantinho, tentava e nada.
Até que um dia, cansado,
aceitou o seu destino.
Então, aquele elefante enorme
não se solta porque acredita que não pode.
 Jamais, jamais voltou a colocar em prova sua força,
e isso muitas vezes acontece com a gente!
Vivemos crendo em um montão
de coisas que "não podemos,
que não vamos conseguir",
por mais que tentemos,
simplesmente porque,
quando éramos crianças e inexperientes,
algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos",
que isso ficou gravado na nossa memória
com tanta força,
que perdemos a criatividade
e aceitamos o: "sempre foi assim".
 De vez em quando sentimos
as correntes e confirmamos o estigma:
"Não posso, Nunca poderei é muito grande pra mim!
". A única maneira é tentar de novo
e não ter medo de enfrentar as barreiras,
colocar muita coragem no coração e
não ter medo de arrebentar as correntes.
Desconheço o Autor)  

http://www.luzealegria.com.br

Conto o Elefante


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O ELEFANTE ACORRENTADO

 
Você já observou um elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal
faz demonstrações de força descomunais.
 Mas, antes de entrar em cena,
o elefante permanece preso, quieto,
contido somente por uma corrente que
aprisionava uma de suas patas a
uma pequena estaca cravada no solo.
 
Sem dúvida a estaca é um pequeno pedaço de madeira.
E, ainda que a corrente fosse grossa
parece óbvio que esse animal,
capaz de arrancar uma árvore
com sua própria força,
poderia, com facilidade,
arrancá-la do solo e fugir.
 Que mistério! Por que não foge? 
Perguntei então a um adestrador,
sobre o mistério do elefante.
Ele explicou que o elefante não escapa
porque está amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia.
Se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta.
 Há alguns anos descobriram que,
por sorte minha, alguém havia sido
bastante sábio para encontrar a resposta:
'o elefante do circo não escapa porque
foi preso à estaca ainda muito pequeno'.
 Fechei os olhos e imaginei
o pequeno recém-nascido logo preso.
Naquele momento, o elefantinho puxou,
forçou, tentando se soltar.
E apesar de todo o esforço,
não pode sair.
A estaca era certamente muito pesada para ele.
E o elefantinho, tentava e nada.
Até que um dia, cansado,
aceitou o seu destino.
Então, aquele elefante enorme
não se solta porque acredita que não pode.
 Jamais, jamais voltou a colocar em prova sua força,
e isso muitas vezes acontece com a gente!
Vivemos crendo em um montão
de coisas que "não podemos,
que não vamos conseguir",
por mais que tentemos,
simplesmente porque,
quando éramos crianças e inexperientes,
algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos",
que isso ficou gravado na nossa memória
com tanta força,
que perdemos a criatividade
e aceitamos o: "sempre foi assim".
 De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "Não posso, Nunca poderei é muito grande pra mim!". A única maneira é tentar de novo e não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter medo de arrebentar as correntes.
Desconheço o Autor)  

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Mensagem de Reflexão o Embrulho


recado para orkut

 
FORMATURA
 
Um jovem estava se preparando para sua formatura na Universidade. Há meses ele admirava um carro esporte em uma determinada concessionária, e, sabendo que seu pai poderia comprá-lo, disse-lhe que aquele carro era tudo que queria. Conforme a data da formatura se aproximava, o jovem tentava descobrir indícios de que seu pai tinha comprado o carro. 
Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou em seu escritório particular e lhe disse como estava orgulhoso em ter um filho como ele, o quanto o amava e lhe entregou uma caixa lindamente embrulhada para presente.
Curioso, e tanto decepcionado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma BÍBLIA com rica encadernação de couro e seu nome gravado em ouro. Com raiva e gritando disse:
- Com todo o seu dinheiro, você me dá uma BÍBLIA?
E saiu bruscamente de casa.
Passaram-se muitos anos e o jovem transformou-se num bem sucedido homem de negócios.
Tinha bens, uma bonita casa e uma família maravilhosa.
Lembrou-se do pai e concluiu que ele estava muito velho e que talvez devesse ir vê-lo. Não tinha estado com ele desde o dia da formatura.
Enquanto se organizava para viajar, recebeu um telegrama comunicando-lhe que seu pai havia morrido, deixando toda sua herança para ele, seu filho único, e que precisava ir imediatamente até sua antiga casa tomar posse do que lhe havia sido legado.
Quando ele chegou em casa de seu pai, uma tristeza intensa e um grande arrependimento tomaram conta de seu coração.
Ele começou a olhar todos aqueles importantes papeis e viu a BÍBLIA, ainda nova, da mesma maneira que ele havia deixado muitos anos atrás.
Emocionado, com lágrimas nos olhos, abriu a BÍBLIA e começou a virar as páginas. Seu pai havia cuidadosamente sublinhado um versículo: MATEUS 7:11 "Se vós pois sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso pai, que estais no céu, dará bens aos que lho pedirem?"
Enquanto lia estas palavras, uma chave de carro caiu da BÍBLIA. Tinha uma etiqueta com o nome da concessionária, a mesma onde havia o tão desejado carro. Na etiqueta havia a data da formatura e as palavras "Pago a Vista".
 
"Quantas vezes perdemos as bênçãos de DEUS, só porque elas não estão na embalagem que desejamos?"
 
(Desconheço o Autor)

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Mensagem de Reflexão o Embrulho


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FORMATURA
Um jovem estava se preparando
para sua formatura na Universidade.
Há meses ele admirava um carro esporte
em uma determinada concessionária,
e, sabendo que seu pai poderia comprá-lo,
disse-lhe que aquele carro era tudo que queria.
Conforme a data da formatura se aproximava,
o jovem tentava descobrir indícios
de que seu pai tinha comprado o carro.
Finalmente, na manhã da formatura,
o pai o chamou em seu escritório particular
e lhe disse como estava orgulhoso em ter um filho como ele,
o quanto o amava e lhe entregou
uma caixa lindamente embrulhada para presente.
Curioso, e tanto decepcionado,
o jovem abriu a caixa e
encontrou uma BÍBLIA com rica encadernação de couro
e seu nome gravado em ouro.
Com raiva e gritando disse:
- Com todo o seu dinheiro, você me dá uma BÍBLIA?
E saiu bruscamente de casa.
Passaram-se muitos anos e o jovem transformou-se
num bem sucedido homem de negócios.
Tinha bens, uma bonita casa e uma família maravilhosa.
Lembrou-se do pai e concluiu que ele estava muito velho
e que talvez devesse ir vê-lo.
Não tinha estado com ele desde o dia da formatura.
Enquanto se organizava para viajar,
recebeu um telegrama comunicando-lhe
que seu pai havia morrido, deixando
toda sua herança para ele, seu filho único,
e que precisava ir imediatamente
até sua antiga casa tomar posse
do que lhe havia sido legado.
Quando ele chegou em casa de seu pai, uma tristeza intensa
e um grande arrependimento tomaram conta de seu coração.
Ele começou a olhar todos aqueles
importantes papeis e viu a BÍBLIA, ainda nova,
da mesma maneira que ele havia deixado muitos anos atrás.
Emocionado, com lágrimas nos olhos,
abriu a BÍBLIA e começou a virar as páginas.
Seu pai havia cuidadosamente
sublinhado um versículo: MATEUS 7:11
"Se vós pois sendo maus,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos,
quanto mais vosso pai, que estais no céu,
dará bens aos que lho pedirem?"
Enquanto lia estas palavras,
uma chave de carro caiu da BÍBLIA.
Tinha uma etiqueta com o nome da concessionária,
a mesma onde havia o tão desejado carro.
Na etiqueta havia a data da formatura
e as palavras "Pago a Vista".
"Quantas vezes perdemos as bênçãos de DEUS,
só porque elas não estão na embalagem que desejamos?"
 (Desconheço o Autor)

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Conto Lição de Vida, o Menino e o Cachorro


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LIÇÃO DE VIDA
  
 O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta:
"Cachorrinhos à venda".
Esse tipo de anúncio sempre atrai as crianças,
e logo um menininho apareceu na loja perguntando:
_"Qual é o preço dos cachorrinhos?"
O dono respondeu:
_"Entre R$ 30,00 e R$ 50,00".
O menininho colocou a mão em seu bolso
 e tirou umas moedas:
"Só tenho R$2,37... posso vê-los?".
O homem sorriu e assobiou. 
 
De trás da loja saiu sua cachorra correndo
seguida por cinco cachorrinhos.
Um dos cachorrinhos estava ficando 
consideravelmente para trás.
O menininho imediatamente apontou
o cachorrinho que estava mancando.
"O que aconteceu com esse cachorrinho?", perguntou.
O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu,
o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa
e que andaria mancando pelo resto de sua vida.
O menininho se emocionou muito e ! exclamou:
" Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!".
 
E o homem respondeu:
"Não, você não vai comprar esse cachorro,
se você realmente o quer, eu te dou de presente".
E o menininho não gostou,
e olhando direto nos olhos do homem lhe disse:
_"Eu não quero que você me dê de presente.
Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos
e eu pagarei o preço completo.
Agora vou lhe dar meus R$2,37
e a cada mês darei R$ 0,50
ate que o tenha pago por completo"
O homem respondeu:
_"Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho.
Ele nunca será capaz de correr,
saltar e brincar como os outros cachorrinhos".
O menininho se agachou
e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda,
cruelmente retorcida e inutilizada,
suportada por um grande aparato de metal.
Olhou de novo ao homem e lhe disse:
_"Bom, eu também não posso correr muito bem,
e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda".
O homem estava agora envergonhado e seu!

os olhos se encheram de lágrimas...sorriu e disse:
"Filho, só espero e oro para que cada um
destes cachorrinhos tenham um dono como você".
Na vida não importa como és,
mas que alguém te aprecie pelo que és,
te aceite e te ame incondicionalmente.
Um verdadeiro amigo e aquele que chega
quando o resto do mundo já se foi.
(Desconheço o Autor)
Enviada por Celina

Poema Tempestade a fragilidade do navio


recados para orkut

VENTOS E TEMPESTADES DA VIDA
    Um escritor inglês, do século passado,

conta em uma de suas obras que na praia perto de sua casa,
uma coisa muito interessante podia ser vista com freqüência:
 Um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.
 Dificilmente existe uma coisa mais interessante

ou sugestiva do que essa.
O navio dança sobre as ondas
Parece estar sob o poder e à mercê delas. 
O vento e a água se combinam para fazer

do navio o seu brinquedo.
Parece que vai haver destruição;

pois se o casco do navio for lançado
sobre as rochas, será despedaçado.
Mas observamos que o navio mantém a sua posição.

Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho
desamparado à mercê dos elementos,
o navio não é vencido.
Qual é o segredo da segurança deste navio? 
Como pode resistir às forças da natureza

com tanta tranqüilidade?
Existe segurança para o navio no meio da

tempestade porque ele está ancorado!
A corda à qual ele está amarrado não depende das águas,

nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas.
Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar.
Não importa quão forte o vento sopre ou

quão altas sejam as ondas do mar...
A sua segurança depende da âncora

que está imóvel no fundo do oceano.
Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta,

sendo jogados pelas ondas da vida para cima e
para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.
Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos

sobreviver a determinados períodos de nossas vidas.
 Sem uma vida espiritual,

a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enraivecido
das circunstâncias incontroláveis da vida.
 Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença

e amor como âncora da nossa vida.
Nos sentimos encorajados e esperançosos.
Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida,

assim como a âncora mantém seguro o barco.
(L. R. Silvado)

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Poema Menino de Rua


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MENINOS DA RUA

Escrito por Helder Anahory de Sena

Do alto do céu - Chora uma lua - Envelhecida de tristeza

Pelas ruas dormem meus amores - Cobre-os mantos de terrores

A noite está escura - A rua está fria - A fome é nua

Corpos sem vida também suam! - Na rua onde o pão é lama

Está ausente a alma - A miséria é crua

A Justiça fugiu de férias! - Olhos de meninos vadios

Não sabem ver luas - Levam árvores mortas no olhar...

Os meninos vadios são também lindos –

Também sonham, sentem, tem pensamentos

Mas cegas são as sociedades que não sabem os cuidar!

Secaram os verdes galhos - Morreram as flores da infância - Ficou vazia

A plenitude da vida. Sem fragância

Pelas noites frias tombaram como ramos velhos. - No Paúl Das Mortas Águas

Os rios forman-se de lágrimas - Não existem madrugadas

As rosas florecem das agonias - No alto, triste, envelhecida

De dor, chora uma lua negra.

Os meninos da rua - Nunca conheram a alegria - Que era sua justa herança

O menino que a fome matou - Viveu sem vida e sem crença

A morte, mais justa que o homem, o vingou!

O dia anoiteceu em quanto era dia - E as noites renascem de mais trevas

Nos olhos mortos de uma menina - Violada na calada de um beco escuro

Onde morreram todos os sonhos de uma vida –

E feneceu toda glória de ser humano!

Dormem meus amores - Dormem sem temores - Deixai calar as vossas dores

Deixai dormir os meninos da rua! - Calai-vos tambores - Dos iluminados saroes

No deserto não se ouve vossas vozes - Que por aí vivem os chacais

Calam! Só no nascer - E ao morrer somos iguais - O resto tudo e sorte!

Descança no céu ó luas - Sossega-te minha alma - Que também tu choras

Como eles a sós choraram! - Como eles morreram - Assim tu tambem

Um dia a mesma - Sorte terás.

Que seca a fonte negra, - Que seca! Cala-te ó sorte - Que não tem dor nem regra!

Dormem, dormem meus meninos - Dormem sem temores

Dormem meus lindos amores! - Dorme minha alma!

Poema Minha Familia


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MINHA FAMILIA

Por Almerinda Galúcio Aires

Presente de Deus é a minha vida

adoro vivê-la, dia após dia...

Embora haja luta pela comida

com alegria e com agonia...

Sou feliz por ser assim como sou...

ter inspiração para falar de amor

e cultivar em mim a esperança

alimentando na alma“ a criança”

Cheia de sonhos e de fantasia

Lutando pela minha família...

para mantê-la sempre unida...

é o desejo para minha vida.

É tudo que eu mais quero para o meu futuro

ter os meus filhos sempre por perto...

Poder abraçar todos os netos...

e não andar por caminhos escuros.

Que Deus abençoe meu sonho de amor

Que guie meus passos,conduza minha História

Que esteja escrito em minha memória

como viver esta vida de paz....

que de vivê-la eu seja capaz...

sem me perder em meus próprios passos...

para que eu não caia no laço....

e me perca sem rumo sem saber o por quê

Me livre daquilo que eu não posso ter...

Dando-me somente o quê me pertence...

Minha cota para eu ser contente...

e somente as dores que mereço ter...

Para quê mais tarde eu não venha chorar...

a dor de não ter ouvido Seus conselhos...

para que eu não seja, assim como um espelho...

e não veja meus filhos refletidos assim....

Porquê se eles hão de ser igual a mim...

que eu seja exemplo de paz e amor

Pois não quero vê-los pagando com dor

a dor do pecado que outrora eu fizerá

e vê-los sofrendo...p´ra meu sofrimento

pois sofrer por um filho é sofrer por dentro.

Uma dor que estraçalha, mas não mata....

e pedir para sair desta vida ingrata....

ou continuar...vivendo por viver...

se é para viver assim,eu prefiro morrer...

Por isso eu escuto e reflito o quê aprendo

Vivendo cada dia de renúncia....

perguntando o quê não compreendo!!

Oh Meu Deus!! Eu Te peço me conduza

e me livre do mal que me rodeia

que eu não caia como um inseto na teia

e não fique presa inocente....

que o Senhor possa iluminar a gente...

Abençoando esta minha família

Sendo motivo para Sua alegria

Amém!!!!

Conto Vicentina


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Vicentina

Elisa Faccin

Aos treze anos, por hábito frequentava a humilde casa de Vicentina.

Um barraquinho mal acabado, cheio de buracos por todos os lados, chão batido, uma cama à direita da porta feita com galhos e um colchão de palha seca, que ao sentar produzia um som engraçado, um fogãozinho de lenha a sua esquerda, o total de sua residência não passava de uns nove metros quadrados.

Dois caixotes de madeira, desses que transportam legumes, guardados alí, seus útensilios domésticos surrados pelo tempo de uso, encardidos pelo carvão, acima do fogão um arame esticado, onde defumava linguiças, nessa época Vicentina era viúva e vivia só, a simplicidade desse lugar nunca me afastou.

Vicentina, nome esse que escolhera para ser chamada, pois o seu verdadeiro ninguém pronunciava corretamente, nascida em uma tribo...Índia por natureza.

Apaixonou-se por um branco, e afastou-se de seu povo, consigo trazia seus hábitos.

Nessa época deveria ter entre sessenta a setenta anos, minhonzina, pele judiada, totalmente enrrugada, olhos pequenos e puxados, cabelos longos, finos, poucos e grisalhos, descalça o tempo todo.

De grande humildade, mas com muita sabedoria, Vicentina fazia questão de mostrar seus poucos dentes, sempre a sorrir!

Gargalhadas eram contidas, e timidamente abaixava sua cabeça quando sorria em excesso, lavava suas roupas em uma nascente ao lado de minha casa, de cócoras esfregava suas poucas peças, e ao mesmo tempo cantarolava cantigas de seu povo.

Entre tantas histórias que me contava, essa realmente marcou a minha vida...Dizia:

Todos os meses nós mulheres precisamos de alguns dias para nos purificar, mas atenção, nesses dias não deverá olhar para o arco-íris, pois se assim o fizer ficará gravida dele.

Hoje tenho prazer em desfrutar da linda ímagem que se forma algumas vezes depois da chuva, mas sempre que isso acontece é ímpossível não lembrar desse absurdo que um dia acreditei e respeitei devido as palavras de uma sábia índia chamada Vicentina.

Lenda do Percussionista Lua


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Lenda do Percussionista e os Túneis das Mercês

Por Luciana do Rocio Mallon

Manu era um garoto esperto, morador do bairro das Mercês, na cidade de Curitiba. Este menino sonhava em tocar bateria em uma banda de rock. Aos seis anos de idade ele gostava de se esconder num bosque perto da sua casa quando fazia travessuras. Um certo dia, este garoto estava brincando nesta mata, quando de repente, caiu num buraco e desmaiou. Ao abrir os olhos, Manu notou que estava dentro de um túnel todo feito de tijolos e com muitas portas para ele escolher. Porém, de uma das portas, ele escutou o barulho de um tambor. Assim o garoto abriu o portal, vagarosamente, e viu uma índia tocando um tambor que disse:

- Obrigada!

- Sou a índia Jaci e você me libertou desta prisão!

- Como gratidão você terá o destino de ser um percussionista famoso em sua cidade, assim como eu fui um na minha tribo.

Após ouvir estas palavras, Manu escalou os tijolos para a parte exterior da floresta e saiu correndo. Mas, na maioria das noites, ele sonhava que a índia era sua melhor amiga e que ela convenceria a sua madrinha a comprar um instrumento no dia do seu aniversário.

Quando o moleque completou sete anos de idade, ele ganhou uma bateria na festa do seu aniversário. Naquele instante ele abraçou a sua madrinha e saiu correndo em direção a floresta atrás da passagem dos túneis com o objetivo de agradecer a índia. Então Manu disse a sua mais nova amiga:

- Obrigada!

Jaci disse:

- Não precisa agradecer!

- Sabia que Jaci significa Lua em tupi-guarani?!

O menino respondeu:

- Não!

A moça continuou:

- Por isto o seu nome artístico será Lua.

Vinte anos se passaram e hoje Manu é percussionista numa banda curitibana e usa o pseudônimo de Lua. Até hoje ele guarda lindas lembranças de suas visitas aos túneis do bairro das Mercês.

Conto Lilith em Leão


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LILITH EM LEÃO

Clarice Ferreira

Olhou pela janela. Avistou Paulo trabalhando. Ele tinha um olhar atento. Parecia ser um homem sério e trabalhador. Todos os dias, de segunda à sábado, por anos a fio, ele chegava pontualmente ao seu local de trabalho. Da mesma forma, ausentáva-se de seu serviço na hora marcada.

Ela o observava há anos. Quando ainda era menina, ainda em sua adolescência. O exergara muito antes que ele pudesse notar sua presença. Mas antes era diferente, porque sentia-se feia, e jamais arriscaria ser rejeitada.

Esperou um longo tempo até que pudesse arriscar algum movimento. Era esperta. Ela o desejava. Algunus poderiam até pensar que tinha por ele uma espécie de amor platônico. Como se enganavam com ela... Paulo não passava de mais um dos seus caprichos, como um brinquedo desejado que ainda não lhe fora concedido.

Normalmente costumava calcular bem seus movimentos. Seduzir é uma arte, e ela, a maiores das artistas! Como sabia envolver, cativar e seduzir quando queria... Uma pantera negra de olhos atentos e andar felino, costumava se disfarçar na pele de uma doce e ingênua gatinha... E com somente um rebolado que a denunciava, ia falando macio, olhando bondosamente, falando melodiosamente... Ter alguém significava muito mais do que normalmente se considera. Ela não contava corpos, contava almas!

Queria os homens aos seus pés, incondicionalmente apaixonados e amarrados em sua teia de "amor', candura e sedução. Depois? Ah... Depois ela enjoava... Nossa Lilith não vai para o céu! Mas Paulo... Ai... Esse tal Paulo, não caia na dela! E por mais que tentasse se aproximar lentamente há anos... Ele nem mesmo a olhava!

Aquele carnaval fora diferente. Ela se soltara, esquecera seus prícípios, e como se quisesse extravasar algo que andava muito contido, revelou-se por ai... Entrelassando seu corpo por luxúria e prazer, pelas ruas, pelas avenidas, pelos blocos, amante da vida!

E naquele dia... Ah! Naquele dia... Depois de umas e outras... Bem no meio do bloco, quem vira? Quem vira? Paulo. E nossa lilith em leão teve que se contentar, Paulo... ah Paulo...Não queridos, ela não o seduzira!

Conto O canto da Côa


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O Canto da Côa

Por José Silva

As manhãs na fazenda Correio, onde passei grande parte de minha infância, eram lindas e contagiantes; acordava-se com o cantar harmonioso dos pássaros e da bicharada. Madrugada do canto da cotovia e do sabiá de laranjeira; aí começava a mistura de cantos da passarada com o berrar de bois,vacas, cabritos, o balido de ovelhas e carneiros, os gruídos de porcos, e, bem distante, lá no fim do vaquejador, ela infalivelmente, remata toda essa sinfonia campestre, o canto melancólico da seriema, vibra nas alturas o seu canto gutural.

Tenho saudade de recordar tristonho o passado infantil que a memória nunca ofuscou. São sonhos que vivo e revivo avelhantado com o meu planger pensativo...Ah! Quem me dera ser hoje o ser de ontem... Oh! Como me rememora o canto taciturno dos anus branco e preto, naquele sol senegalês do sertão baiano, que parecia tremer com a evaporação do solo.

Embora exista ainda hoje o canto de uma ave que assustava ao sertanejo com o seu canto lúgubre e prenúncio bom ou mau. Era uma ave de tamanho médio, mais ou menos o tamanho de uma pomba juriti; bico curto, cor parda com pinta preta no peito e cabeça parda. Ela só cantava, - dizia o sertanejo – para anunciar presságio alegre ou triste.Se cantasse no topo de uma árvore verde era bom presságio e no de uma árvore seca era mau presságio.Ela sentava nas árvores mais altas, e, seu porte elegante e majestático dava-lhe uma espécie de ave nobre.Cabeça erguida e postada de forma graciosa.

Lembro-me ainda o dia em que a vi cantar pela primeira vez, era uma tardinha aonde o crepúsculo solar já se ia descendo por detrás da verdejante mata.

Corremos todos para procurá-la, logo ao lado direito da entrada do curral estava ela lá no topo de uma árvore seca no seu último galho, toda imponente a cantar.Coã...coã...coã...ela ficou ali a cantar mais ou menos uns cinco minutos e voou na direção norte, segundo o sertanejo – de onde vinha má notícia.

Voltamos todos calados um olhando para outro com certo receio. Minha mãe falou que aquilo era bobagem que nada ia acontecer de ruim é cisma dessa gente supersticiosa,falava sem convicção, só para nos animar.

Depois de tomarmos banho, o jantar já estava na mesa e jantávamos alegres quando ouvimos o atropelo de animal que logo parou na porta da casa.Chegava o meu primo Leopoldo, trazendo a notícia da morte de meu tio Suplício, irmão de minha e quem a criou, vez que minha avó havia falecido do parto de minha mãe.

Ficava assim delineado o canto da côa. A notícia veio do norte.

Conto Chico Lobisomem


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CHICO LOBISOMEM.

Por José Silva

Ele vivia e trabalhava em casa do meu tio Antonino, tipo casmurro, e tinha vindo antes da casa da sogra do tio, Dona Isolina. Lá ele cuidava de apanhar água, vender doces, rachar lenha e outros serviços. Um tipo alto magro, chapéu sempre na cabeça, calado e não sorria para ninguém.

De vez em quando ele sumia e não se dava notícia dele.Ficava as

vezes uma semana sem se saber onde se metera Saía-se a procurá-lo nas pontas de rua e ninguém o tinha visto. Era um mistério completo em uma cidade pequena como Barreiras, naquela época, não se conseguir localizá-lo.

Depois de muito tempo de sumiços, inventou-se uma história mistériosa a seu respeito e que marcou muito o resto de sua vida. Era difícil a creditar na potoca; contudo tinha gente que jurava por Deus e por todos os santos e em genuflexão que o tinha visto lá por detrás do cemitério numa sexta-feira de lua cheia, junto aos jumentos e todo de preto com um cajado enorme a correr pelos pástos atrás dos jumentos e uivava igual ao lobo e se embrenhava na mata detrás do cemitério onde se tinham enterrado os corpos dos mortos da epidemia de varíola de 1929.

Chico virou lobisomem!... A notícia se espalhou rapidamente pela cidade e assim ficou conhecido como tal. Nunca se importou com o apelido, parecia até gostar, nada falava nem ria, sempre calado meu amigo Chico Lobisomem.

As vezes me dava um doce ou balinha.

Ficou-se sabendo depois, que tinha uma mulher lá pelos lados do Ribeirão, onde se internava bebendo cachaça, e, quando a pinga acabava e o dinheiro, voltava para casa . Contudo não se conheceu a mulher e o local da casa misteriosa .

O Chico era boa pessoa e não tinha maldade.

Convivemos muito tempo e sempre me tratou bem, apesar de ser menino travesso.

Não era mudo, porém não conversava. Não me lembro de sua voz!

Conto Gabirobas


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G A B I R O B A

Um pequeno arbusto, de porte quase rasteiro, nativo de regiões de campo, solo arenoso e seco. Assim era constituída nossa região interiorana, muito campo, areia fina, branca, despropícia ao cultivo agrícola, motivo pelo qual se tornou um antro mais industrial do que voltado à agricultura com uma população mais urbana do que ruralista.

Por esse motivo que os GABIROBAIS eram famosos, tradicionais no meio do povo da região oeste do Paraná.

Na estação outono era a grande atração das pessoas que se rumavam aos campos da cidade na busca da deliciosa frutinha campestre. Amarelinhas, madurinhas, de tamanhos diversos e apetitosas desse gênero.

Observavam-se nos campos mais próximos da região urbana da cidade, ainda pequena, trilhos, como verdadeiras marcas, devido ao fluxo contínuo e grande dos transeuntes que iam à busca das procuradas e disputadas GABIROBAS.

E, bem próximo desses trilhos, seria meramente impossível encontrar a frutinha. Havia necessidade de se infiltrar campo adentro, nos espaços menos procurados ou talvez pela própria acomodação dos colhedores que se preguiçavam na referida busca mais no interior dos campos.

Os mais experientes dessa espécie campestre sabiam classificar as de melhor sabor. Analisavam com muito detalhe, desde as minúsculas árvores, suas folhas, características das frutas, popas...

Era ser bastante inteligente saber fazer esta seleção minuciosa. Sobretudo ativava uma atração enorme entre o povo.

Não havia quem deixasse de conhecer os GABIROBAIS desse interior humilde. Pela curiosidade ou atração os infantis das mais variadas idades cronológica, que até causavam enormes preocupações às mães; fugiam em bandos e se direcionavam aos campos das GABIROBAS.

Muitos sintomas de intoxicações surgiam, pelo desequilíbrio causado pelo excesso de se comer a tal frutinha do campo sem contar com as palmadas, chineladas, chicotadas... pelo deslize da falha cometida, ira aos campos das GABIROBAS, sem uma prévia autorização dos pais.

Sim, corriam enormes perigos, pelo lado de se perderem entre as matas e serem vitimados por picadas de diversos tipos de insetos ou répteis, comuns dessas regiões.

Mas os GABIROBAIS, eram realmente um sucesso! Deles surgiam muitos fatos que marcaram época: indivíduos picados por cobras e outros diversos animais peçonhentos ; idosos ou crianças desaparecidos e perdidos nesses matagais; autosuicídios; agressões de inimigos; mortes súbitas, encontros de parentes e velhos conhecidos... Interessante para essa história de época os concursos àquele que conseguisse trazer a MAIOR GABIROBA MADURA, tanto quanto a MENOR e àquele que conseguisse colher a MAIOR QUANTIDADE em unidades dessas frutas.

De uma simples fruta considerada do mato, vieram os MITOS, dentre muitos outros comuns de uma cidade pequena: determinados campos não eram recomendáveis, mistérios assombrados faziam-se presentes; vieram figuras como exemplo da DITA PRETA, uma velha senhora que colhia GABIROBAS e depois vendia às pessoas de maior posse as quais também gostavam de saboreá-las, mas não se dirigiam aos campos frutíferos.

Essa senhora, vindo a falecer diziam os acreditados que ela atormentava as pessoas que buscassem os respectivos campos em que ela freqüentava para as suas colheitas na busca de comercialização para o seu ganha pão.

Muitos afirmavam categoricamente “ver” vultos estranhos, animais sem cabeça, monstros... Comum era encontrar CRUZES, as quais simbolizavam o local de onde eram encontradas vítimas falecidas sobejamente ou por autosuicídio.

Haviam aqueles que buscavam os GABIROBAIS durante as noites de luar e céu estrelado e, não acendesse uma vela como oferta; se assim não fizessem corriam o risco de se perderem entre os campos, até que o dia pudesse clarear, eram perseguidos por coisas sobrenaturais. Surgiram os artesanatos na confecção de criativas SACOLAS, feitas de retalhos, crochê, brins... algumas comercializadas para o transporte das tradicionais GABIROBAS.

Vieram depois os sucos, licores, pudins, bolos e doces em conserva. Que produto utilíssimo tornou-se tal fruta campestre! Um fato que marcou época: filhos de família desse tradicional povo interiorano, consta que um casal de jovens se encontraram em um dos GABIROBAIS, estabeleceram um amor à primeira vista, contraindo pouco mais tarde o casamento.

Como marco romântico no ritual do enlace, deram por preferência arranjos naturais da própria planta de GABIROBA, símbolo do início de um verdadeiro amor, entrelaçado a dois.

Como em tudo tem a sua época e passagem, os antigos GABIROBAIS foram desaparecendo com a chegada do progresso da cidade.

Vieram os desmatamentos para os importantes loteamentos, como indício do progresso da cidadania de um povo. Foram surgindo os novos bairros, distantes do antigo centro urbanizado.

E mesmo assim, os campos dos GABIROBAIS ainda tiveram utilidade, comum neste período com a retirada das gigantescas raízes dos pés de GABIROBA as quais serviam como matéria prima dos tradicionais “fogões à lenha” ou “fogões caipira”.

As GABIROBAS sumiram gradativamente, tanto quanto, o lindo verde vem sendo extinto pelo progresso dos grandes centros. Mas eles tiveram uma participação muito ativa nesse desenvolvimento de época e tradições.

Todos merecem muito respeito e destaque porque fizeram muito sucesso no processo evolutivo de um povo, dentro das suas próprias famílias e amigos de outrora.

Seria de uma importância grande e histórica se nos dias contemporâneos, ainda se conseguissem preservar alguns exemplos das tradicionais GABIROBAS como enfeites dos nossos logradouros públicos, objetivando a conservação como experiência e conhecimento às nossas novas gerações, também como um grande marco do ontem.

Porque as GABIROBAS dos GABIROBAIS interioranos fizeram parte da HISTÓRIA e ESTÓRIA de um povo e de uma cidade.

Conto: Fonte-PASSARELA DE CONTOS

Historiador: Prof.Rodolfo Antonio de Gaspari