Rosa e Lírio
(Almeida Garret)
A rosa
É formosa
Bem sei.
Porque lhe chamam – flor
D'amor,
Não sei.
A flor,
Bem de amor
É o lírio;
Tem mel no aroma, – dor
Na cor
O lírio.
Se o cheiro
É fagueiro
Na rosa;
Se é de beleza – mor
Primor
A rosa:
No lírio
O martírio
Que é meu
Pintado vejo: – cor
E ardor
É o meu.
A rosa
É formosa,
Bem sei...
E será de outros flor
D'amor...
Não sei
Fonte: www.revista.agulha.nom.br
http://am-videos.aindamelhor.com/
Álvares de Azevedo (1831-1852)
De sua obra, toda ela publicada postumamente, destacam-se os contos do livro "Noite na Taverna" (1855), a peça de teatro "Macário" (1855) e o livro de poesias "Lira dos Vinte Anos" (1853).
A rosa
É formosa
Bem sei.
Porque lhe chamam – flor
D'amor,
Não sei.
A flor,
Bem de amor
É o lírio;
Tem mel no aroma, – dor
Na cor
O lírio.
Se o cheiro
É fagueiro
Na rosa;
Se é de beleza – mor
Primor
A rosa:
No lírio
O martírio
Que é meu
Pintado vejo: – cor
E ardor
É o meu.
A rosa
É formosa,
Bem sei...
E será de outros flor
D'amor...
Não sei
Fonte: www.revista.agulha.nom.br
http://am-videos.aindamelhor.com/
Álvares de Azevedo (1831-1852)
De sua obra, toda ela publicada postumamente, destacam-se os contos do livro "Noite na Taverna" (1855), a peça de teatro "Macário" (1855) e o livro de poesias "Lira dos Vinte Anos" (1853).
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