terça-feira, 21 de julho de 2009

Para alfabetizar




Dicas aos professores Alfabetizadores:
É fundamental levar para a escola as muitas fontes de texto que nos cercam no cotidiano, como livros, revistas, jornais, gibis, enciclopédias etc. Variedade é realmente fundamental para os alfabetizadores, que devem ainda abordar todos os gêneros de escrita (textos informativos, listas, contos e muito mais). E, nas atividades de produção de texto, a intervenção do professor é vital para negociar a passagem da linguagem oral, mais informal, à linguagem escrita. (Telma Weisz)

Comunicação




Dicas da Betty Boop para se comunicar melhor:
• Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado.
• Ouvir com atenção crescente a opinião dos colegas, expressar suas idéias, relacioná-las ao tema e fazer perguntas sobre os assuntos abordados.
• Aprender a respeitar modos de falar diferentes do seu.
• Recontar histórias conhecidas, recuperando características da linguagem do texto original.
• Aprender a falar de maneira mais formal e, assim, se preparar para se comunicar em situações como entrevistas, saraus, recitais, cantorias e seminários, entre outras.

SER FELIZ?




Quando criança, eu queria ser adulto, mas por que cargas d’água hoje eu gostaria de ser criança?
Por que sentimos falta daquilo que tivemos, e que sempre desejamos descartar?
Afinal, o que te faz feliz?
O que nos faz feliz?
O que é ser feliz?
Talvez seja a esperança de saber que o amanhã poderá ser melhor.
E é por isso que batalhamos hoje.
É, talvez ser feliz seja isso:
Viver o que temos pra viver da maneira que podemos.

EMOÇÕES

Aprendendo a lidar com as próprias emoções
Paula Dely
Todos os dias, estamos sujeitos a desenvolver uma infinidade de emoções diferentes, conforme os acontecimentos e as situações vividas. As emoções podem ter um papel fundamental nos relacionamentos, na saúde e na qualidade de vida e, por isso, é importante aprendermos a conhecê-las e a trabalhar com elas.
Dificilmente nos perguntamos o que realmente sentimos antes de tomarmos certas atitudes. Isso ocorre porque as emoções funcionam como um turbilhão, e nem sempre temos tempo ou habilidade para compreender o que está se passando dentro de nós. Mas conhecer as próprias emoções pode evitar muitos conflitos.
Todas as emoções vêm acompanhadas por reações fisiológicas. Quando sentimos medo ou raiva, a carga de adrenalina aumenta e faz com que nosso coração dispare e o corpo entre em estado de alerta. Quando estamos felizes, nosso corpo produz mais endorfinas, que resultam em sensação de bem-estar.
As emoções costumam ser classificadas como positivas ou negativas. As negativas recebem essa denominação por causa do tipo de sensação que despertam, sem que isso signifique que sejam necessariamente prejudiciais.
O primeiro grupo refere-se às emoções que despertam experiências agradáveis e prazerosas, como o amor, a alegria e a felicidade. No outro, estão aquelas que despertam sensações desagradáveis e que podem atrapalhar a comunicação e o entendimento entre as pessoas se não forem compreendidas. As mais importantes são a raiva, a tristeza, a ansiedade e o medo. Vejamos em que consiste cada uma delas:
Ansiedade: é uma sensação ou sentimento que costuma estar ligado a momentos de preocupação e apreensão. Geralmente, ela aparece quando devemos tomar decisões ou esperar por acontecimentos importantes. É semelhante ao medo, mas, ao contrário deste, não necessita de problemas reais para estar presente. Pode ser desencadeada por dificuldades subjetivas, que às vezes não conseguimos identificar, e existir em pequenos níveis; mas, em demasia, acaba resultando em uma excitação excessiva do sistema nervoso central e desencadeando uma série de sintomas físicos (como taquicardia, sudorese, sintomas gastrintestinais e irritabilidade).
Medo: sentimento que surge quando estamos diante de um perigo ou ameaça real a nossa integridade física ou psicológica. É uma emoção essencial, já que possui uma função protetora, pois prepara o corpo para enfrentar ou se esquivar do perigo.
Tristeza: emoção ligada à perda de alguém ou algo importante, ao abandono e ao sofrimento. Geralmente, resulta em abatimento físico, desânimo e falta de vontade. Ela é importante porque nos permite superar as perdas e as expectativas frustradas e encontrar novas formas de recomeçar.
Raiva: geralmente, aparece quando nos sentimos frustrados, injustiçados ou agredidos. É uma emoção que também possui um lado positivo, pois nos faz tomar atitudes e provocar mudanças.
Todos podemos ter emoções negativas e positivas dentro de nós, sem que isso seja considerado errado ou problemático. A vida humana é complexa e dinâmica e, por isso, é possível oscilar entre as sensações positivas e negativas ao longo do dia. A influência negativa das emoções pode ocorrer se não desenvolvermos a capacidade de compreendê-las e, conseqüentemente, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.
Aprender a identificar as próprias emoções e perceber como elas influenciam nossa conduta é uma maneira de conhecer a si mesmo. Quando identificamos o que sentimos, podemos perceber mais facilmente os sentimentos dos outros e, assim, aumentar a tolerância, facilitar a comunicação e evitar desentendimentos.
Expressar o que sentimos também é um aprendizado diário. Nem sempre, por exemplo, dirigimos nossa raiva para as situações que a desencadearam e, sim, para as pessoas que estão a nossa volta. Esse tipo de confusão impede que transformemos nossas emoções em força produtiva, motivação e estímulo para mudar as situações.
Refletir sobre tudo isso pode ser um modo diferente e interessante de começar o ano.

IN: www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_bd.asp

ISOLAR OU CONECTAR UMA DIFICIL DECISÃO

A Tristeza nos Isola e a Alegria nos Conecta.

Tantos séculos de educação católica massiva e mesmo de outras religiões monoteístas, nos fizeram colocar Deus acima de todas as coisas, num lugar perdido no meio do céu ou do espaço. Quando dirigimos nossas orações, olhamos para cima, como querendo entrever Sua imagem ou apenas um sinal de que estamos sendo ouvidos.
Porém, uma frase da Bíblia sempre me chamava a atenção: Deus está em cada um de nós e em todos os lugares. Eu me perguntava como isso era possível. Acreditava sim que Deus é onipotente, onisciente, onipresente e soberano, mas não conseguia conceber como um Deus que está em algum lugar do espaço, poderia saber o que ia na alma de todos os Seus filhos, além de conseguir controlar todas as ferramentas do Universo.
Foi então que, após muito ler e ouvir e pensar, conclui que aquilo que chamamos de Deus, que criou todas as coisas e que é este ser supremo de bondade e amor não poderia ser como nós. Ou seja, não poderia ter a mesma matéria e obviamente não deveria estar limitado a um espaço circunscrito.
Entendi que Deus é como uma energia que preenche todo o Universo. Dessa forma, Ele está em todas as coisas e dentro de cada um de nós, pois estamos mergulhados Nele, O sentimos constantemente pulsando em nosso centro, porque somos parte Dele, e Ele é sinônimo de Vida.
Da mesma forma, todos os seres humanos deste planeta estão interligados. O quanto há de nós em cada um e vice-versa? E o quanto de influência externa não assimilamos e depois passamos para frente?
Essa constatação me deixava constantemente deprimida. Como era possível o isolamento, a indiferença, a individualidade nascida do egoísmo, se estamos todos conectados e somos habitantes do mesmo lar? Se a vida de todos depende de nossas ações e palavras (pois sim, nossos atos e mesmo as abstenções provocam reações em cadeia que a todos afetam)?
Então compreendi que apesar de continuarmos conectados na prática, só sentimos as graças dessa união quando estamos felizes, abertos, dispostos. O mundo nos sorri e nos derrama graças e generosidade quando nos sentimos ligados a cada ser humano. Quando nos isolamos – e só nos isolamos quando somos infelizes – perdemos esta conexão. Ficamos sombrios e temos ainda mais motivos para acreditar que a conexão não vale a pena, já que nos sentimos injustiçados e abandonados.
Usando uma metáfora bem simples: estar feliz é como ter banda larga, onde tudo flui com rapidez, a quantidade de contatos é maior e as facilidades da vida prática também. Já estar triste é não possuir internet, ficando isolado do resto do mundo, tendo que fazer tudo do jeito mais trabalhoso.
Sabendo disso, vamos deixar cair esta armadura da individualidade que supostamente nos protege e vamos nos abrir para o mundo, vamos nos conectar com as outras pessoas. Se todos estivessem assim, em harmonia, não haveria necessidade dos vícios que apenas servem para nos compensar do vazio que sentimos, assim como da violência, explosão da nossa revolta por nos sentirmos sozinhos e injustiçados.
Ao invés de chorar no dia de hoje, lembre do que o faz sorrir.
Conecte-se!

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Reforçadores Naturais

Produtos Colaterais Clássicos x Educadores do Século XXI

A tarefa da educação é construir um repertório de comportamentos que eventualmente terá conseqüências reforçadoras na vida diária e profissional do graduando. Enquanto isso, professores provêem contingências instrucionais temporárias, algumas delas sociais.
O professor é parte do mundo do estudante, como um modelo ou como um provedor de conseqüências reforçadoras. Historicamente, as conseqüências têm sido quase sempre punitivas: quando não a palmatória ou o bastão, então a crítica ou a reprovação. Seguem-se os três produtos colaterais clássicos da punição: fuga (cabular aula), contra-ataque (vandalismo) e inércia obstinada.
Esforços para usar reforçadores naturais da vida cotidiana têm sacrificado fundamentos importantes como leitura, escrita e aritmética, para os quais não existem reforçadores naturais.
O estudante que sabe ler entra em contato com os reforçadores que os escritores colocam no que escrevem, mas esses reforçadores estão fora de alcance, até que esse estudante aprenda a ler com alguma fluência. Enquanto isso, reforçadores arbitrários podem ser usados, mas professores que compreendem o gerenciamento da sala de aula e a construção apropriada de materiais programados podem usar os reforços incondicionados de sucesso e sinais de progresso. Os repertórios que eles constroem terão conseqüências agradáveis e fortalecedoras quando o ensino terminar.
Quase a mesma coisa pode ser dita em relação à terapia operante. A terapia usando condicionamento respondente ou pavloviano é diferente. A dessensibilização, por exemplo, funciona tanto pela extinção de reflexos condicionados, como permitindo que respostas perturbadoras “instintivas” se “adaptem”. Pode haver um efeito fortalecedor, se o comportamento operante tiver sido suprimido, mas a terapia operante é uma questão direta de fortalecimento. O terapeuta, como o professor, é uma parte temporária de um ambiente social.
Medidas aversivas já foram comuns em terapia, mas os terapeutas atualmente recorrem a elas com freqüência muito menor do que os professores. Assim como no ensino, o comportamento que eles fortalecem deve ter conseqüências reforçadoras não apenas na presença do terapeuta, mas, posteriormente, no mundo em geral.
Muitas pessoas passam grande parte de seu tempo no trabalho. Especialmente desde a Revolução Industrial, o padrão tem sido, assim como na educação, “trabalhe ou sofra as conseqüências” – nesse caso, a demissão e a perda de um pagamento fixo. Os mesmos efeitos padrão do controle aversivo são evidentes: fuga (absenteísmo), contra-ataque (sabotagem) e tão pouca ação quanto possível. Soluções tradicionais, tais como permitir que o trabalhador tenha maior parcela da tomada de decisão, não atacavam o problema central, que está nas contingências, onde as mudanças estão começando a ser feitas.
O progresso não é tão claro em outros campos. Apenas uma pequena parte daqueles que controla as sanções governamentais e religiosas da vida cotidiana entendem o problema e o que pode ser feito para resolvê-lo. As contingências estão lá, entretanto, e presumivelmente será aprimorado tão logo seu papel seja compreendido.
Propostas para construção de um mundo melhor são usualmente rejeitadas como irremediavelmente utópicas ou como ameaças ao status quo. Governos, naturalmente, resistem à deserção e à revolução; religiões resistem à apostasia e à reforma; e indústrias resistem à nacionalização e ao controle de preços e salários. Não parece haver razão, entretanto, para qualquer um resistir ao tipo de mudança necessária aqui. Cidadãos, fiéis e empregados contribuirão igualmente para suas respectivas agências, quando as conseqüências aversivas forem substituídas por alternativas que agradem e fortaleçam.
O fato de que as culturas freqüentemente recorrem a controle. De uma maneira ou de outra, muito disso já foi dito antes. Certamente essa não é a primeira vez que alguém aponta para os danosos efeitos colaterais da civilização. Esse foi o tema central do Iluminismo. “O homem”, disse Rousseau, “nasce livre e está em toda parte acorrentado”, mas esse é apenas um exemplo. E certamente esta não é a primeira vez que alguém pergunta: “O que é a boa vida?” ou “Como ela pode ser alcançada?”. Mas pode haver algo de novo na presente resposta. As respostas tradicionais têm tomado várias direções.
Os epicuristas buscaram a boa vida através da multiplicação de seus prazeres. Os estóicos tentaram viver “acima do prazer e da dor”. Muitos têm procurado por respostas numa vita monastica ou num puritanismo rígido. Os místicos orientais proclamaram “abolir o aborrecimento através da apreciação da felicidade”.
Os racionalistas se voltaram para o autogerenciamento habilidoso. Todos esses tipos de soluções começaram como experiências pessoais. Elas têm servido como variações culturais a serem testadas por seu efeito na sobrevivência do grupo praticante. Nenhuma delas conseguiu maior sucesso do que gerar uma cultura fragmentária.
Uma solução baseada em princípios científicos pode ter uma chance melhor.
Estamos começando a ver por que as pessoas agem de determinada forma, e as razões são de uma natureza que pode ser alterada. Um novo conjunto de práticas não pode simplesmente ser imposto por um governo, religião ou sistema econômico; se fosse, não seria o conjunto correto de práticas.
Essas práticas devem assumir seu papel somente como uma variação a ser testada por seu valor de sobrevivência. As contingências de seleção estão além do nosso controle. As culturas se desenvolveram muito mais rapidamente do que a espécie, mas o tipo de mudança de que precisamos ainda levará muito tempo. Precisamos estar preparados para esperar.
É tranqüilizador, talvez, saber que o que está errado com a vida cotidiana, à parte de todas as outras coisas que estão erradas no mundo, é um problema mais característico do Ocidente. É tranqüilizador, talvez, porque o Ocidente também tem apoiado a ciência, particularmente a ciência comportamental, mais ativamente. É, portanto, um ambiente no qual o problema e uma possível solução se encontrou pela primeira vez.

Vida Cotidiana por Skinner

O QUE ESTÁ ERRADO COM A VIDA COTIDIANA NO MUNDO OCIDENTAL?
Recortes B. F. SKINNER

De forma simples e rápida podemos pensar em cinco tipos de práticas culturais que desgastaram as contingências de reforçamento sob as quais o processo de condicionamento operante deve ter se desenvolvido:

1. As pessoas trabalham em troca de salários, mas a maior parte do que produzem não reforça diretamente seu comportamento. O grupo lucra a partir de uma divisão do trabalho e da especialização, mas os trabalhadores estão alienados em relação ao produto de seu trabalho. Os empregadores precisam utilizar sanções aversivas.

2. As pessoas pagam às outras para produzirem as coisas que consomem, e assim evitam o lado aversivo do trabalho, mas elas perdem o lado reforçador também. O mesmo ocorre àqueles que são ajudados por terceiros, quando poderiam ajudar a si mesmos.

3. As pessoas fazem muitas coisas simplesmente por aconselhamento, mas somente porque conseqüências reforçadoras ocorreram quando aceitaram outros tipos de conselho. Elas evitam o custo de explorar novas contingências, mas perdem os reforçadores que poderiam ter ocorrido, caso o tivessem feito.

4. Por seguir regras e obedecer a leis, as pessoas evitam punições, tanto por parte de seus conhecidos como do governo ou religião. As conseqüências pessoais que “justificam” as regras ou leis são indiretas e geralmente adiadas por muito tempo.

5. As pessoas olham para coisas bonitas, ouvem músicas bonitas e assistem a espetáculos excitantes, mas os únicos comportamentos reforçados são ver, ouvir e assistir à alguma coisa. Quando as pessoas jogam, fazem muito poucas coisas, um grande número de vezes e, eventualmente, sem lucro.

De maneira muito genérica, podemos colocar o resultado da seguinte maneira: enquanto milhares de milhões de pessoas em outras partes do mundo não podem fazer muitas das coisas que desejam fazer, centenas de milhões de pessoas no Ocidente não querem fazer muitas das coisas que podem fazer.

Quando retiramos o reforçador, vemos o comportamento se extinguir. Mantemos níveis estáveis de força sobre uma vasta gama de valores com vários esquemas de reforçamento.

Probabilidade é difícil de definir e medir, mas a taxa de resposta é uma variável dependente sensível que está relacionada com ela. No laboratório, vemos a força do comportamento mudar conforme mudamos as variáveis das quais é função. Quando, pela primeira vez, tornamos um reforçador contingente a uma resposta, produzimos um operante.

As práticas culturais que examinamos enfraquecem o comportamento de uma forma especial. Elas mudam a relação temporal entre o comportamento e suas conseqüências, especialmente através do uso de reforçadores condicionados e generalizados. O efeito pode ser corrigido pela restauração de contingências mais fortalecedoras.
Uma vez que compreendamos isso, nosso problema pode ser mais simples do que pensamos. É muito mais fácil mudar contingências de reforçamento do que restaurar vontade, reabastecer um reservatório de energia psíquica ou fortalecer nervos.

Contingências de reforçamento são um tópico importante na análise experimental do comportamento, e o que está errado com a vida cotidiana no Ocidente é, precisamente, de competência da análise aplicada do comportamento.
Esse termo é melhor do que modificação de comportamento porque não significa prescrever drogas, implantar eletrodos ou fazer cirurgia. Significa melhorar as contingências fortalecedoras do comportamento.
Neste contexto, há três campos familiares nos quais a análise aplicada do comportamento está fazendo isso são: educação, terapia comportamental e consultoria industrial.

VIVA O VERDE DE HOJE É O DE AMANHÃ



HIPERTENSÃO


DICAS PARA CONTROLAR A HIPERTENSÃO

A hipertensão é uma doença que afeta grande parte das pessoas, sendo caracterizada pelo aumento da pressão arterial. Entre os motivos que conduzem a esse estado, aparecem a má alimentação, onde o individuo passa a abusar de sal e gordura e eleva a taxa de colesterol no organismo.


Quando se desenvolve a hipertensão, a pessoa tem maiores chances de ter problemas cardíacos e também aumentam as chances de sofrer infarto. A pressão alta faz com que o coração bombeie sangue rápido e o organismo não é capaz de suportar essa atividade. Para controlar a sua pressão e não se tornar mais uma vítima da hipertensão, a dica é se manter sempre informado a respeito do valor da sua pressão.
Vá ao médico para realizar exames mais específicos e consuma os remédios prescritos por ele. Tenha uma alimentação saudável, pratique exercícios físicos e abandone vícios como o cigarro.

domingo, 19 de julho de 2009

INFORMATICA

O que deve fazer para ter visibilidade na Internet

Parâmetros Técnicos
-Validar a sua página (X)HTML usando o serviço W3C Markup Validation ou o Tidy;
-Verificar se o documento html, php, asp etc etc, abre de forma correcta em todos os browsers;
-Utilizar a menor dimensão possível num página, <50K quanto menor melhor.
Multimédia
- Não colocar informação de conteúdo essencial (informativo ou de navegação) dentro swf flash;
- Não iniciar automaticamente vídeos ou música;
- Possibilitar que vídeos ou música possa ser desligada automaticamente;
- Informar os utilizadores da dimensão(bytes) e tempo das aplicações multimédia.
Imagens
- Usar os atributos de imagem alt text e title;
- Usar o tamanho mais reduzido possível nas imagens;
-Usar tipos de imagens apropriados para Internet, jpg, png essencialmente;
- Usar descritivos nas imagens que suportem o conteúdo global, imagem conteúdo informativo;
- Não usar texto dentro de imagens.
Conteúdo
- Usar fontes sans-serif com uma dimensão decente para o texto principal;

- Alinhar o texto à esquerda;
- Não usar negrito em todo o texto, usar apenas quando algo tem de ser salientado;
- Não usar MAIÚSCULAS EM TEXTO COMUM, usar maiúsculas apenas nos títulos;
- Usar menos de 78-80 caracteres por linha incluindo os espaços;
- Usar listas de sumário;
- Criar contraste suficiente entre o fundo e as letras;
- Verificar se a página está acessível através de broswers de texto;
- Ter especial atenção á codificação da página para o tipo de caracteres que vai utilizar;
- Verificar erros ortográficos e semânticos.
Navegação
- Ter atenção e verificar se todos os links funcionam;
- Verificar se não existem links mortos (links que chegam a uma página sem saída, o utilizador necessita de pressionar no botão VOLTAR);
- Colocar o esquema de navegação principal em todas as páginas;
- Não usar links tipo, clique aqui ou continua, e usar links que informem exactamente o que o utilizador vai encontrar;
- Colocar os links com a indicação de visitados anteriormente;
- Utilizar o "title" em cada um dos links;
- Usar um sistema de pesquisa que permita ao utilizador pesquisar dentro de todo o website;
- Colocar se possível o seu logotipo a abrir a página inicial;
- Colocar um botão de "SAIR" em todas as páginas com registos de utilizadores;
- Verificar se a navegação é possível utilizando as teclas SHIFT+TAB e RETURN;
- Não colocar links dentro de scripts JAVA.
Design
- Uso excessivo de animações;
- Efeito Carnaval (usar demasiadas cores .. nunca usar mais de 5 cores em todo o conjunto).
- Colocar texto importante e links dentro de imagens, flash, java scripts, mapa de bits.
- Se nesta longa lista de verificação a sua página não respeitar a maior partes destas sugestões, dificilmente terá visibilidade e sucesso na Internet.
- Consultor Projectos Técnológicos, Criação de Sites, Webdesign, Internet e Aplicações web
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In: http://www.azougado.com

Metodologia Cientifica

TEORIA DO CONHECIMENTO

De Autoria: Érika Batista Santos
INTRODUÇÃO
A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da tecnologia. Mas é sobretudo nos últimos séculos da nossa História, que se tem dado a importância crescente aos domínios do conhecimento e da ciência. E se é certo que a preocupação com este tipo de questões remonta já à Grécia antiga, é porém a partir do séc. XVIII que a palavra ciência adquire um sentido mais preciso e mais próximo daquele que hoje lhe damos. É também sobretudo a partir desta época que as implicações da atividade científica na nossa vida quotidiana se têm tornado tão evidentes, que não lhe podemos ficar indiferentes. O que é o conhecimento científico, como se adquire, o que temos implícito quando dizemos que conhecemos determinado assunto, em que consiste a prática científica, que relação existe entre o conhecimento científico e o mundo real, quais as conseqüências práticas e éticas das descobertas científicas, são alguns dos problemas com que nos deparamos frequentemente. Diante desses questionamentos, este trabalho pretende fazer um apanhado geral acerca da Teoria do Conhecimento, suas correntes e representantes, de modo que se torne mais fácil a sua compreensão.
CONCEITO
A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia. Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam explica-las:
I - O conhecimento como problema,
II- Origem do Conhecimento e
III- Essência do Conhecimento e
IV – Possibilidade do Conhecimento.
PRINCIPAIS CORRENTES E SEUS REPRESENTANTES
A) O Conhecimento Quanto à Origem
A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como veremos a seguir.
Empirismo
“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é baseado na experiência.” (Bertrand Russell). Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento. Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o plano dos fatos observados.
Como já foi dito anteriormente, existe no empirismo divergência de pensamentos, e é exatamente esse aspecto que abordaremos a seguir. São três, as linhas empíricas, sendo elas: a integral, a moderada e a científica.
O empirismo integral reduz todos os conhecimentos – inclusive os matemáticos – à fonte empírica, àquilo que é produto de contato direto e imediato com a experiência. Quando a redução é feita à mera experiência sensível, temos o sensismo (ou sensualismo). É o caso de John Stuart Mill, que na obra Sistema da Lógica diz que todos os conhecimentos científicos resultam de processos indutivos, não constituindo exceção as verdades matemáticas, que seriam resultado de generalizações a partir de dados da experiência. Ele apresenta a indução como único método científico e afirma que nela resolvem-se tanto o silogismo quanto os axiomas matemáticos.
O empirismo moderado, também denominado genético-psicológico, explica que a origem temporal dos conhecimentos parte da experiência, mas não reduz a ela a validez do conhecimento, o qual pode ser não-empiricamente valido (como nos casos dos juízos analíticos). Uma das obras baseadas nessa linha é a de John Locke (Ensaios sobre o Entendimento Humano), na qual ele explica que as sensações são ponto de partida de tudo aquilo que se conhece. Todas as idéias são elaborações de elementos que os sentidos recebem em contato com a realidade.
Como já foi dito, para os moderados há verdades universalmente validas, como as matemáticas, cuja validez não assenta na experiência, e sim no pensamento. Na doutrina de Locke, existe a admissão de uma esfera de validade lógica a priori e, portanto não empírica, no que concerne aos juízos matemáticos.
Por fim, há o empirismo científico, que admite como válido, o conhecimento oriundo da experiência ou verificado experimentalmente, atribuindo aos juízos analíticos significações de ordem formal enquadradas no domínio das fórmulas lógicas. Esta tendência está longe de alcançar a almejada “unanimidade cientifica”.
Racionalismo
É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.
Um dos grandes representantes do racionalismo, Gottfried Leibniz, afirma em sua obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, que nem todas as verdades são verdades de fato; ao lado delas, existem as verdades de razão, que são aquelas inerentes ao próprio pensamento humano e dotadas de universalidade e certeza (como por exemplo, os princípios de identidade e de razão suficiente), enquanto as verdades de fato são contingentes e particulares, implicando sempre a possibilidade de correção, sendo válidas dentro de limites determinados.
Ainda retratando o pensamento racionalista, encontramos Reneé Descartes, adepto do inatismo, que afirma que somos todos possuidores, enquanto seres pensantes, de uma série de princípios evidentes, idéias natas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a percepção e a representação, ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a idéia fundante que a razão por si mesma logra atingir.
Esses dois pensadores podem ser classificados como representantes do racionalismo ontológico, que consiste em entender a realidade como racional, ou em racionalizar o real, de maneira que a explicação conceitual mais simples, se tenha em conta da mais simples e segura explicação da realidade.
Existe também uma outra linha racionalista, originada de Aristóteles, denominada intelectualismo, que reconhece a existência de “verdades de razão” e, além disso, atribui à inteligência função positiva no ato de conhecer, ou seja, a razão não contém em si mesma, verdades universais como idéias natas, mas as atinge à vista dos fatos particulares que o intelecto coordena. Concluindo: o intelecto extrai os conceitos ínsitos no real, operando sobre as imagens que o real oferece.
Hessen, um dos adeptos do intelectualismo, lembra que há nele uma concepção metafísica da realidade como condição de sua gnoseologia, que é conceber a realidade como algo de racional, contendo no particularismo contingente de seus elementos, as verdades universais que o intelecto “lê” e “extrai”, realizando-se uma adequação plena entre o entendimento e a realidade, no que esta tem de essencial.
Por fim, devemos citar uma ramificação do racionalismo que alguns autores consideram autônoma, que é o Criticismo.
O criticismo é o estudo metódico prévio do ato de conhecer e dos modos de conhecimento, ou seja, uma disposição metódica do espírito no sentido de situar, preliminarmente o problema do conhecimento em função da relação “sujeito-objeto”, indagando as suas condições e pressupostos. Ele aceita e recusa certas afirmações do empirismo e racionalismo, por isso, muitos autores acreditam em sua autonomia. Entretanto, devemos entender tal posição como uma análise crítica e profunda dos pressupostos do conhecimento.
Seu maior representante, Immanuel Kant, tem como marca a determinação a priori das condições lógicas das ciências. Ele declara que o conhecimento não pode prescindir da experiência, a qual fornece o material cognoscível e nesse ponto coincide com o empirismo. Porém, sustenta também que o conhecimento de base empírica não pode prescindir de elementos racionais, tanto que só adquire validade universal quando os dados sensoriais são ordenados pela razão. Segundo palavras do próprio autor, “os conceitos sem as intuições são vazios; as intuições sem os conceitos são cegas”.
Para ele, o conhecimento é sempre uma subordinação do real à medida do humano.
Conclui-se então, que pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à experiência do ponto de vista gnosiológico.
B) O Conhecimento Quanto à Essência
Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o realismo e o idealismo.
• Realismo
Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.
O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.
O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece as coisas e as concebem tais e quais aparecem.
Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente filosófica, seguindo a linha aristotélica.
Por último, podemos citar o realismo cientifico, que é a linha do realismo que acentua a verificação de seus pressupostos concluindo pela funcionalidade sujeito-objeto e distinguindo as camadas conhecíveis do real como a participação - não apenas criadora - do espírito no processo gnosiológico. Para os seguidores desse pensamento, conhecer é sempre conhecer algo posto fora de nós, mas que, se há conhecimento de algo, não nos é possível verificar se o objeto - que nossa subjetividade compreende - corresponde ou não ao objeto tal qual é em si mesmo.
Há portanto, no realismo, uma tese ou doutrina fundamental de que existe uma correlação ou uma adequação da inteligência a “algo” como objeto do conhecimento, de maneira que nós conhecemos quando a nossa sensibilidade e inteligência se conformam a algo de exterior a nós. De acordo com o modo de compreender-se essa “referibilidade a algo”, bifurca-se o realismo em tradicional e o crítico, que são as duas linhas pertinentes à filosofia.
Idealismo
Surgiu na Grécia Antiga com Platão, denominado de idealismo transcendente, onde as idéias ou arquétipos ideais representam a realidade verdadeira, da qual seriam as realidades sensíveis, meras copias imperfeitas, sem validade em si mesmas, mas sim enquanto participam do ser essencial. O idealismo de Platão reduz o real ao ideal, resolvendo o ser em idéia, pois como ele já dizia, as idéias são o sol que ilumina e torna visíveis as coisas.
Alguns autores entendem que a doutrina platônica poderia ser vista como uma forma de realismo, pois para eles, o idealismo “verdadeiro” é aquele desenvolvido a partir de Descartes.
O que interessa à Teoria do Conhecimento, é o idealismo imanentista, que afirma que as coisas não existem por si mesmas, mas na medida e enquanto são representadas ou pensadas, de maneira que só se conhece aquilo que se insere no domínio de nosso espírito e não as coisas como tais, ou seja, há uma tendência a subordinar tudo à formas espirituais ou esquemas. No idealismo, que é a compreensão do real como idealidade (o que equivale dizer a realidade como espírito), o homem cria um objeto com os elementos de sua subjetividade, sem que algo preexista ao objeto (no sentindo gnosiológico).
Sintetizando, o idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem “percebidas” ou “pensadas”.
Dentro dessa concepção existem duas orientações idealistas. Uma é a do idealismo psicológico ou conscienciológico, onde o que se conhece não são as coisas e sim a imagem delas. Podemos conceituá-lo como aquele em que a realidade é cognoscível se e enquanto se projeta no plano da consciência, revelando-se como momento ou conteúdo de nossa vida interior. Também chamado de idealismo subjetivo, este diz que o homem não conhece as coisas, e sim a representação que a nossa consciência forma em razão delas. Seus representantes são Hume, Locke e Berkeley.
A outra é a orientação idealista de natureza lógica, que parte da afirmação de que só conhecemos o que se converte em pensamento, ou é conteúdo de pensamento. Ou seja, o ser não é outra coisa senão idéia.
Seu maior representante, Hegel, diz em uma de suas obras que nós só conhecemos aquilo que elevamos ao plano do pensamento, de maneira que só há realidade como realidade espiritual.
Resumindo: na atitude psicológica, ser é ser percebido e na atitude lógica, ser é ser pensado.
C) Possibilidade do Conhecimento
Essa parte da teoria do conhecimento é responsável por solucionar a seguinte questão: qual a possibilidade do conhecimento?
Para que seja possível respondê-la, muitos autores recorrem a duas importantes posições: o dogmatismo e o ceticismo, os quais veremos abaixo.
Dogmatismo
É a corrente que se julga em condições de afirmar a possibilidade de conhecer verdades universais quanto ao ser, à existência e à conduta, transcendendo o campo das puras relações fenomenais e sem limites impostos a priori à razão.
Existem duas espécies de dogmatismo: o total e o parcial.
O primeiro é aquele em que a afirmação da possibilidade de se alcançar a verdade ultima é feita tanto no plano da especulação, quanto no da vida pratica ou da Ética. Esse dogmatismo intransigente, quase não é adotado, devido à rigorosidade de adequação do pensamento. Porém, encontramos em Hegel a expressão máxima desse tipo de dogmatismo, pois, existe em suas obras uma identificação absoluta entre pensamento e realidade. Como o próprio autor diz “o pensamento, na medida em que é, é a coisa em si, e a coisa em si, na medida em que é, é o pensamento puro”.
Já o parcial, adotado em maior extensão, tem um sentido mais atenuado, na intenção de afirmar-se a possibilidade de se atingir o absoluto em dadas circunstâncias e modos quando não sob certo prisma. Ou seja, é a crença no poder da razão ou da intuição como instrumentos de acesso ao real em si.
Alguns dogmáticos parciais se julgam aptos para afirmar a verdade absoluta no plano da ação. Entretanto, outros somente admitem tais verdades no plano especulativo. Daí origina-se a distinção entre dogmatismo teórico e dogmatismo ético.
O dogmatismo ético tem como adeptos Hume e Kant, que duvidavam da possibilidade de atingir as verdades últimas enquanto sujeito pensante (homo theoreticus) e afirmavam as razões primordiais de agir, estabelecendo as bases de sua Ética ou de sua Moral.
Por conseguinte, temos como adepto do dogmatismo teórico, Blaise Pascal, que não duvidava de seus cálculos matemáticos e da exatidão das ciências enquanto ciências, mas era assaltado por duvidas no plano do agir ou da conduta humana.
Ceticismo
Consiste numa atitude dubitativa ou uma provisoriedade constante, mesmo a respeito de opiniões emitidas no âmbito das relações empíricas. Essa atitude nunca é abandonada pelo ceticismo, mesmo quando são enunciados juízos sobre algo de maneira provisória, sujeitos a refutação à luz de sucessivos testes.
Ou seja, o ceticismo se distingue das outras correntes por causa de sua posição de reserva e de desconfiança em relação às coisas.
Há no ceticismo – assim como no dogmatismo – uma distinção entre absoluto e parcial, ressaltando que este último não será discutido nesse trabalho.
O ceticismo absoluto é oriundo da Grécia e também denominado pirronismo. Prega a necessidade da suspensão do juízo, dada a impossibilidade de qualquer conhecimento certo. Ele envolve tanto as verdades metafísicas (da realidade em si mesma), quanto as relativas ao fundo dos fenômenos. Segundo essa corrente, o homem não pode pretender nenhum conhecimento por não haver adequação possível entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. Ou seja, para os céticos absolutos, não há outra solução para o homem senão a atitude de não formular problemas, dada a equivalência fatal de todas as respostas.
Um dos representantes do ceticismo de maior destaque na filosofia moderna é Augusto Comte.
CONCLUSÃO
Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do Conhecimento, baseando-se na visão de Miguel Reale, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e representantes.
BIBLIOGRAFIA
Reale,Miguel, Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 65-76;85-89; 119-123
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METODOLOGIA CIENTIFICA

Diferença entre Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Maria Glória da Silva
Ao estudar o assunto abordado, a diferenciação entre a Pesquisa Qualitativa e a Pesquisa Quantitativa, o que chama a atenção é o fato de que, frequentemente, a pesquisa qualitativa não está sendo definida por si só, mas em contraponto a pesquisa quantitativa.
Em decorrência, da diferenciação entre essas pesquisas, o que se pode compreender e que há contrastes e comparações que podem ser estudadas como: as características da pesquisa, a postura do pesquisador, a estratégia de coleta de dados, o estudo de caso, o papel do sujeito, e a aplicabilidade dos resultados da pesquisa.
A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza técnicas de estatísticas. Basicamente, ela é a que busca entender um fenômeno especifico em profundidade, por que trabalha com: descrições, comparações e interpretações, ou seja, ela se preocupara com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Contudo, o pesquisador ao escolher essa forma de pesquisa tem que ter em mente que uma não substitui a outra: elas se complementam.
As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explicitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados, sendo através delas mais fácil a realização de projeção para a população representada e ainda fornecem índices que podem ser comparados com outros.
Em síntese, os Métodos Quantitativos se caracteriza pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informação, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, e os Métodos Qualitativos não emprega um referencial estatístico como base do processo de análise de um problema. Mas a Investigação sobre fatos do passado ou grupos dos quais se dispõe de pouca informação; aspectos psicológicos e indicadores do funcionamento de estruturas sociais.