Rendimento familiar é fundamental para o acesso à creche e à pré-escola
A taxa de freqüência escolar de crianças mostra que o rendimento familiar é determinante no acesso ao pré-escolar ou creche: apenas 9,0% das crianças de 0 a 3 anos pertencentes à camada cujo rendimento familiar per capita era de até 1/2 salário mínimo freqüentavam um estabelecimento escolar. Entre as grandes regiões, o percentual ficava em 4,5% no Norte e Centro-Oeste, enquanto no Sudeste e Sul superava os 11%. Nas famílias de rendimento mais elevado (mais de 3 salários mínimos per capita), a taxa ficou em torno de 40%, revelando que, independentemente da região, quando a situação socioeconômica familiar é melhor, o acesso à escola é muito maior.
Embora na faixa de 7 a 14 anos o rendimento familiar não influencie a freqüência escolar, quando se trata dos adolescentes de 15 a 17, a variável volta a ser importante. Dos adolescentes pertencentes aos 20% mais pobres, 72,1% estavam na escola, enquanto entre os 20% mais ricos o percentual chegava a 93,1% (no geral, a taxa de freqüência à escola dos adolescentes era de 82%).
No Norte, Acre e Roraima apresentaram percentuais de adolescentes na escola muito abaixo da média regional (55% e 51% respectivamente). No Nordeste, Rio Grande do Norte (58,5%), Maranhão (61,6%) e Alagoas (62,1%) também estavam abaixo da média. No Sudeste, apenas o Espírito Santo teve índice inferior à média regional, e no Sul, apenas o Paraná.
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