sábado, 28 de julho de 2012

Pausas


É, eu sei, às vezes me perco e digo o que não quero.
E quando quero, às vezes, não sei como dizer...
É essa insuficiência de palavras que me cerca e que me frustra
Chego perto do todo, mas falta... Pausa...
Porém, se não desisto, me chegam novas frases,
Que não se aquietam no meu pensamento.
Então de novo tento, outra vez escrevo,
Que é pra ver se te convenço do que já tens certeza.
Foi imediato, eu soube ao te olhar
E os ajustes foram necessários, pra que a vida fosse mais doce
Eu fosse mais sua, e você, mais meu...
Eu sei, foi preciso um tempo, e aconteceu...
E eu esperaria tudo de novo, por causa do agora.
Para ler tudo que não sei decifrar nos teus olhos
E acordar para ouvir teus desabafos às cinco da manhã,
Só pra depois te beijar até ficar tudo bem.
E se a cada dia me apaixono mais,
Não é apenas porque me traz flores e me acalma
É também porque esse teu modo único de ser me encanta
Talvez sejam teus assuntos do mundo, tua filosofia
Ou tua mania de nunca ver e sempre enxergar...
Eu sempre soube: você é incomum.
E só você pra chegar e me fazer reviver
Mostrar possibilidades únicas numa vida inteira.
Você é único, como a vida que tenho agora
Como esse amor que emana do meu peito na tua direção...
E essa gratidão que tenho à vida é por não saber como mereci
Ouvir cada som que sai da tua boca revelando ser eu o teu querer,
Como mereci te encontrar nessa passagem breve dos dias...
É inefável estar na tua vida e ter você na minha...
Eu não teria, realmente, aprendido a amar e a sorrir
Se, em mim, você não existisse.
Obrigada, meu amor, por ser exatamente quem és.
Obrigada pelo amor que me dedica.
Obrigada. Amo-te.
Daisy Soares, para Mattheus Rocha

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