quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MENSAGEM






Não sei onde guardar você!!!


Talvez em um Banco,


Porque é jóia rara.


Em uma Ilha???


Porque és um grande tesouro


Ah! Já sei!!!.


No meu coração.


Mas ele é tão pequeno


Para guardar tamanha riqueza.


E você é tão importante para mim...


Mas!!! não posso ser egoísta,


vou deixarque você esteja sempre aqui na minha página


para que todos possam ver o quanto você é importante!!!


LITERATURA



VOCÊ SABIA?
Que o primeiro romance nacional foi "O Filho do Pescador", escrito por Teixeira e Souza em 1843. No entanto, a obra, devido a sua trama confusa e à falta de observação dos costumes da época, não agradou ao público, não teve o reconhecimento da crítica da época e, para a maioria dos críticos, não serve para definir as linhas que o romance nacional seguiria. Por isso, e pela aceitação que teve junto ao público leitor, cabe à obra "A Moreninha", do médico Joaquim Manuel de Macedo, lançada em 1844, a honra de ser o primeiro romance romântico oficial da literatura nacional.

LITERATURA



VOCÊ SABIA?
Os primeiros romances foram publicados em folhetins, seções publicadas nos jornais, que traziam capítulos de histórias de ficção com um desenrolar muito lento. Isso se dava porque, ao final de cada capítulo, o leitor ficava ansioso para saber a continuação da história. As novelas de televisão de hoje possuem exatamente o mesmo esquema dos romances publicados em folhetim. O romance, nesse período, foi o gênero literário mais consumido pelo público. Eles tornaram-se verdadeiros sinônimos de diversão, pois permitiam ao leitor identificar-se com os personagens e viver uma realidade que a vida lhe negava. Dessa forma, o leitor tinha uma espécie de "compensação" das insatisfações e frustrações que a vida lhe causava.

LITERATURA



Rosa e Lírio


(Almeida Garret)

A rosa
É formosa
Bem sei.
Porque lhe chamam – flor
D'amor,
Não sei.
A flor,
Bem de amor
É o lírio;
Tem mel no aroma, – dor
Na cor
O lírio.

Se o cheiro
É fagueiro
Na rosa;
Se é de beleza – mor
Primor
A rosa:

No lírio
O martírio
Que é meu
Pintado vejo: – cor
E ardor
É o meu.

A rosa
É formosa,
Bem sei...
E será de outros flor
D'amor...
Não sei

Fonte: www.revista.agulha.nom.br


http://am-videos.aindamelhor.com/
Álvares de Azevedo (1831-1852)
De sua obra, toda ela publicada postumamente, destacam-se os contos do livro "Noite na Taverna" (1855), a peça de teatro "Macário" (1855) e o livro de poesias "Lira dos Vinte Anos" (1853).

LITERATURA



Amor


(Álvares de Azevedo)


Amemos!

Quero de amor

Viver no teu coração!

Sofrer e amar essa dor

Que desmaia de paixão!

Tu foste como o sol;

tu parecias

Ter na aurora da vida a eternidade

Na larga fronte escrita...

O Poeta:


Não sabe o quanto dói

Uma lembrança que rói

A fibra que adormeuceu?...

Foi neste vale que amei,

Que a primavera sonhei,

Aqui minha alma viveu.

ORAÇÃO

LITERATURA / Poesia



I T A L I A

Lá entre os laranjais,


entre os loureiros,


Lá onde a noite seu aroma espalha,


Nas longas praias onde o mar suspira


Minh'alma exalarei no céu da Itália!
[...]

Amar tuas montanhas e as torrentes


E esse mar onde bóia alcion dormindo,


Onde as ilhas se azulam no ocidente,


Como nuvens à tarde se esvaindo...


Aonde à noite o pescador morenoPela baía no batel se escoa...


E murmurando, nas canções de Armida,


Treme aos fogos errantes da canoa...

LITERATURA



Vagabundo


Eu durmo e vivo ao sol como um cigano,Fumando meu cigarro vaporoso;

Nas noites de verão namoro estrelas; Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!

Ando roto, sem bolsos nem dinheiro; Mas tenho na viola uma riqueza:

Canto à lua de noite serenatas,E quem vive de amor não tem pobreza.


Não invejo ninguém, nem ouço a raiva. Nas cavernas do peito, sufocante,

Quando a noite na treva em mim se entornam.

Os reflexos do baile fascinante. Namoro e sou feliz nos seus amores.

Sou garboso e rapaz... Uma criada Abrasada de amor por um soneto.

Já um beijo me deu subindo a escada...


Oito dias lá vão que ando cismadoNa donzela que ali defronte mora.

Ela ao ver-me sorri tão docemente!Desconfio que a moça me namora!...

Tenho meu por meu palácio as longas ruas;Passeio a gosto e durmo sem temores;

Quando bebo, sou rei como um poeta,E o vinho faz sonhar com os amores.


O degrau das igrejas é meu trono,Minha pátria é o vento que respiro,

Minha mãe é a lua macilenta,E a preguiça a mulher por quem suspiro.

Escrevo na parede as minhas rimas,De painéis a carvão adorno a rua;

Como as aves do céu e as flores purasAbro meu peito ao sol e durmo à lua.


Sinto-me um coração de lazzaroni;

Sou filho do calor, odeio o frio,Não creio no diabo nem nos santos...

Rezo a Nossa Senhora e sou vadio! Ora, se por aí alguma bela

Bem doirada e amante da preguiçaQuiser a nívea mão se unir à minha,

Há de achar-me na Sé, domingo, à Missa.

LITERATURA









::. Poesia
O movimento romântico brasileiro durou quase meio século. Por isso, é comum que seus autores apresentem semelhanças e diferenças entre si. Tomando por base as diferenças, é possível formar grupos que possuem algo em comum e, dessa forma, dividir o movimento em três fases ou gerações.


Primeira geração: Nacionalista ou Indianista

Essa geração é marcada pelo nacionalismo, patriotismo e, sobretudo, pela exaltação da natureza brasileira que, devido a sua exuberância tropical e erotismo, se contrapõe às paisagens das terras européias. A figura do índio, em substituição a dos cavaleiros medievais, passa a ser vista como um espécie de mito e lenda, porque representa a nossa volta a um passado genuinamente nacional.

O índio, por ser considerado o legitimo formador da nação brasileira, passa a ser idealizado, ou seja, os primeiros Românticos o vêem sempre sob um ângulo positivo e lhe atribuem características de herói. Surgem assim o mito do bom selvagem e o termo indianismo, que marcou essa primeira geração de poetas românticos brasileiros, cujos principais representantes são: Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias.


http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/romantismo/alvares.htm

LITERATURA







Segunda geração: Ultra-romântica

A segunda geração de poetas românticos brasileiros foi fortemente influenciada pela poesia de Musset e pela de Lord Byron. A influência de Byron foi tanta que essa geração também ficou conhecida como "geração byroniana". Além de manter, com exceção do indianismo, os traços da primeira, essa segunda geração é caracterizada pelo spleen (palavra inglesa que significa "baço". No século XIX era atribuído a esse órgão a capacidade de determinar o estado melancólico das pessoas) e pelo mal-do-século. Isso quer dizer que essa geração estava impregnada de individualismo ou egocentrismo, subjetivismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão e tédio constante.

Cabe aqui um parêntesis: Grande parte dos poetas dessa geração morreu muito jovem, vítima da tuberculose. Por isso, é comum a associação do termo mal-do-século a essa doença. No entanto, o mal-do-século, que caracterizou a segunda geração de poetas Românticos não foi a tuberculose, mas o tédio, a melancolia e a inadaptação à vida, que levavam os poetas a desejar a morte, pois ela era a única maneira de o indivíduo libertar-se do fardo que era viver.

Uma outra característica que marcou essa geração foi o satanismo ou o culto ao demônio. A imagem do poeta ultra-romântico era igual a do anjo Rebelde(diabo). Ambos, por estarem insatisfeitos e inadaptados ao seu universo, se rebelaram contra as regras que regiam seus mundos e o preço de tal rebeldia foi a condenação às trevas e à solidão.
Por isso, é comum na poesia dessa fase, a presença de aves noturnas, cemitérios, caveiras etc.

O tema mais abordado por essa geração é fuga da realidade, manifestado na idealização da mulher, da infância e na exaltação da morte. Esse tema é tratado quase sempre em tom de humor e ironia, como se o poeta estivesse rindo de sua própria desgraça. Os principais destaques dessa geração foram: Alvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire, entre outros.

http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/romantismo/alvares.htm

LITERATURA


Terceira geração:

Condoreira



Essa geração é caracterizada pelos ideais abolicionistas e pelo culto ao progresso. Os seus poetas foram fortemente influenciados pela poesia político-social do francês Vitor Hugo. Por isso, essa geração também ficou conhecida como "Hugoana".

O termo condoreiro vem de condor, ave que habita a Cordilheira dos Andes. O Condor, por conseguir alcançar grandes altitudes, representa o alto vôo que a palavra pode alcançar em defesa da liberdade. O principal representante dessa geração foi Castro Alves, seguido de Tobias Barreto e Sousândrade, cuja poesia ficou esquecida durante muito tempo.

http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/romantismo
/alvares.htm

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SEQUESTRARAM A GRAMÁTICA

Saí na City afora para fazer um teste gramatical.

Tracei uma pequena rota pelas Ruas e Avenidas, que liga de norte a sul a cidade, pois seria loucura percorrer outras ruas fora deste percurso.
Este consta na lista dos 100 erros mais comuns em Português. Em todos os lugares do Brasil, placas estão sendo produzidas neste exato momento com o famigerado erro. Mas afinal, como se escreve então?
ALUGAM-SE apartamentos ou ALUGA-SE apartamentos?
O resultado: Sequestraram a Gramática!

O caso é tão sério que os catedráticos na Língua terão que rever essa sintética, pois está em total desuso.











Mal iniciei minha caminhada e fui tomado por um susto: Haviam muitas placas por ali... e nenhuma delas estava escrita corretamente.








Nossa gramaticalidade está em baixa. Estas placas, tão comuns no ramo imobiliário, desafiam nossa língua oficial, produzem dúvidas, corrompem a línguagem do povo, que vai atrás e produz coisas assim:
Detalhe: Os telefones foram omitidos.
O CERTO é ALUGAM-SE APARTAMENTOS
É a voz passiva em ação. Seria o mesmo que dizer que apartamentos são alugados.

Se for um apartamento (no singular) é correto escrever ALUGA-SE APARTAMENTO, pois de outra forma, o apartamento é alugado. Durante meu passeio notei que alguns foram além, e utilizaram seu poder criativo para produzir enunciados diferentes:
"LOCAÇÃO DE QUARTOS" é um deles. "ALUGO ESTA CASA" também.

Minha busca chegou ao fim na Av. da Igreja. Minha conclusão é que a Língua Portuguesa, instrumento vivo de comunicação, sofre mudanças sutis de tempos em tempos, onde sugere adaptações, de acordo com o nível cultural do povo que faz uso dela. E esta partícula apassivadora "SE" já não é aplicada da maneira que muitos gramáticos gostariam. Alguns até a preferem assim, e a defendem também.

Mas nem tudo está perdido. Em meio a esta fanfarra de verbos capengas, encontrei sim, uma placa que faço questão de publicar aqui com o endereço:

Das mais de dez placas que encontrei pelo caminho, apenas esta concordava com o verbo, e com bom gosto, diga-se de passagem. Vai ver o lugar pertence a um professor...

CURIOSIDADE: em 1982 Deni Cavalcanti aventurou-se no cinema e produziu um filme intitulado ALUGA-SE MOÇAS, com Gretchen. O fato curioso é o famoso erro no título do filme (o certo seria ALUGAM-SE MOÇAS). Este filme chegou a ser colocado como questão de concurso vestibular.

Semana passada a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) divulgou o relatório de monitoramento global sobre educação no país, e o resultado não poderia ser diferente para o Brasil: Temos más condições de ensino, professores desqualificados, obsoletos, e o reflexo disso está na conduta do cidadão brasileiro. O indivíduo já sai do Ensino Fundamental com a cabeça virada e depois mergulha de olhos fechados no Médio e Superior, quando consegue...
Nota:
Estamos em 72º lugar entre 127 nações.
Um estudo de Geografia divulgado a poucos dias aponta que mais de 50% dos brasileiros não sabem ou se enganam onde fica o Brasil no Mapa Mundi.
Em Língua Portuguesa as redações redigidas em provas e cursos vestibulares são uma vergonha. A falta de interpretação e conhecimento da própria língua falada é um absurdo.

Em suma, vivemos num país onde grande parte dos brasileiros mal sabem conjugar um verbo...

DIREITOS?



CARTA DE UM POLICIAL À UM BANDIDO

Senhor Bandido,

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

*Wilson Ronaldo Monteiro
Delegado da Polícia Civil PA
http://www.universopolicial.com/2009/06/carta-de-um-policial-um-bandido.html

TAL PAI E TAL FILHO? ESTRESSADINHOS




PAIS ESTRESSADOS TÊM FILHOS ESTRESSADOS,

ASSIM COMO PROFESSORES ESTRESSADOS

TÊM ALUNOS ESTRESSADOS

Estresse é uma reação normal e desejável do organismo frente a situações muito excitantes ou muito difíceis. O estresse não é uma doença, porém, quando a reação a uma situação estressante é intensa e prolongada, o organismo pode ser debilitado, existindo uma disfunção do sistema imunológico, o que pode determinar o aparecimento de sintomas e doenças.

Durante a vida, desde o nascimento, talvez mesmo antes, o ser humano enfrenta inúmeras situações de estresse, sendo que a capacidade de enfrentamento a essas situações vai aumentando com as experiências de vida e com a maturidade emocional. A capacidade para administrar situações de estresse é muito variável de individuo para indivíduo. Algumas pessoas lidam melhor com eventos estressantes que outras.

"Uma criança muito poupada não se prepara para o mundo estressante de hoje e, por outro lado, uma criança muito exposta às adversidades, pouco protegida, não terá chance de adquirir, de modo gradual, boas estratégias de enfrentamento"

Muitas vezes, a capacidade ainda imatura da criança para enfrentar situações de estresse, faz com que ela experimente níveis de tensão muito elevados, durante seu desenvolvimento. Assim, o nascimento de um irmão, a adaptação à escola, mudança de casa, mudança de quem toma conta, doenças, acidentes, que são, contingências normais da vida podem ser vividas como situações estressantes. Cabe, aos adultos, responsáveis pelas crianças, a sensibilidade para perceber quando o estresse é demasiado, quando a tensão é intolerável e quando é necessário ajudar a criança a se tranquilizar.

"Pais estressados têm filhos estressados, assim como professores estressados têm alunos estressados"

Cumpre ressaltar como geradores de estresse o excesso de horários e o excesso de obrigações impostos à criança. Na estrutura familiar contemporânea, houve uma sensível diminuição do tempo de interação entre pais e filhos. Pais e mães trabalham muitas horas, as crianças estão indo para a escola cada vez mais jovens.

Se isso traz benefícios reais, pois elas estão se desenvolvendo mais precocemente em todas as áreas - hoje temos "geniozinhos de fraldas" - por outro lado, a rotina de vida diária ficou carregada de horários impostos de forma não natural. A criança é pressionada para se levantar, se vestir, se alimentar e correr para ir à escola ou a atividades extra-escolares, na maioria das vezes, enfrentando o trânsito e o perigo de assalto e sequestro comuns nas nossas cidades. Falta-lhe tempo para brincar pelo prazer de brincar, pois até o brincar está sendo submetido ao render e produzir. Os pais se cobram demais e cobram muito seus filhos. Existem altas expectativas de grandes resultados no empreendimento que se tornou a família na nossa época. Tudo isso é altamente gerador de estresse. Quando os cuidadores das crianças não entendem o que está acontecendo e não as atendem adequadamente, distúrbios físicos e emocionais podem ocorrer.

Marilda Lipp, pioneira nos estudos sobre estresse infantil no Brasil, mostra que uma criança muito poupada não se prepara para o mundo estressante de hoje e, por outro lado, uma criança muito exposta às adversidades, pouco protegida, não terá chance de adquirir, de modo gradual, boas estratégias de enfrentamento.

SEGUEM AQUI, ALGUNS DOS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE NA INFÂNCIA:

- Brigas constantes ou separação dos pais
- Nascimento de irmão
- Doenças, hospitalização
- Doença mental dos pais
- Disciplina confusa por parte dos pais
- Expectativas ou cobranças exageradas por parte dos pais
- Rejeição ou "bullying" por parte de colegas
- Excesso de atividades
- Mudanças constantes de cidade
- Mudanças constantes de escola

QUANTO AOS FATORES DE PROTEÇÃO PARA EVITAR ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE NA INFÂNCIA, PODE-SE DESTACAR, ENTRE OUTROS:

- Boa saúde
- Pais atentos e sintonizados às necessidades do filho - Cuidadores e professores competentes e sensíveis à criança
- Capacidade de tolerância à frustração no esperado para a idade - Curiosidade e interesse para lidar com situações novas.

Pais estressados têm filhos estressados, assim como professores estressados têm alunos estressados. Aprender exige certo sacrifício, mas aprender precisa ser também algo prazeroso. Pais e professores são as pessoas que apresentam, à criança, o mundo dos relacionamentos e o mundo do conhecimento. Daí a importância deles como modelos adequados para ensinar às crianças a administrar o estresse gerado pelas circunstâncias da vida.


*ROBERTO SANTANA - http://www.uniblog.com.br/itapetingaagora visitado em 18/09/2009

Dez Regras aos Boêmios



Declaração Universal dos Direitos dos Boêmios

01)-Todos os Boêmios Cósmicos até de além da Via Láctea, têm o mesmo direito à vida noturna, notívaga, da fauna seresteira, sem tirar nem pôr. E todo Boêmio é um filósofo para muito bem discutir futebol, mulher, política, religião e objetos não identificados, principalmente depois da saideira que nunca termina de ser a antepenúltima...
02)-Todos os Boêmios têm direito ao respeito e a proteção dos abstêmios e mesmo à proteção da lei da vida urbana e das autoridades constituídas, até porque, as grandes revoluções e guerras podem começar ou terminar nos bares e é melhor prevenir do que remediar
03)-Nenhum Boêmio deve ser maltratado, tendo sempre direito a pinduras, fiados, cheques borrachudos ou mesmo até algumas biritas e saideiras por conta de amigos do chamado “Lar Doce Bar” ou mesmo por conta da casa, porque Boêmio que presta é Boêmio que não troca o destilado pelo duvidoso. E depois, falando sério, pode ser melhor deste lado do que do lado de lá... Deus abençoe o limão e o açúcar. Meu reino por uma garrafa de cachaça.
04)-Todos os Boêmios inveterados e incorrigíveis, têm o direito de viver para sempre no seu habitat rueiro de gracioso natureba-etílico em peregrinação, entre as musas, amantes e amigas do alheio, longe dos que têm cérebro de minhoca, os subcretinos e os alcoólatras anônimos
05)-A esposa-vitima que o Boêmio escolher para ser sua eternal companheira na alegria e na falta de cerveja, no álcool nosso de cada dia ou na ressaca, não deve nunca abandoná-lo como a um Engov ou Sonrisal usado. Abandonar um boêmio é condená-lo ao dezelo íntimo que resultará numa cirrose como seqüela de seu desmanche como ser e como humano. E depois, beber é divino.
06)-A nenhum Boêmio deverá ser causado qualquer dor de qualquer natureza, e a mulher que o deixar e o trair por ser ***, será para sempre renegada por todos os viventes com consciências arejadas, cairá na vida e será uma qualquer na vida difícil sem ele, um incompreendido pelas pedaçudas de miolo mole e certos interesses escusos de percurso. Para compreender um Boêmio tem que ter olhos de santa, abraços de estrelas e alma avelã.
07)-Todo ato que põe em risco a vida ou o fígado do Boêmio, é um crime contra a natureza e a sua orquestra cósmica de preservação dos seresteiros, cantadores, trovadores, louvadores da vida e da beleza da vida por atacado. O Bar é nosso e ninguém tasca. E artistas bebem para suportarem a insanidade e o cinismo de parte da sociedade de lucros impunes, riquezas injustas, propriedades-roubos e falsidades cênicas (antros neoliberais produzem monstros)
08)-A poluição da vida (becos e guetos), do bar (estranhos e pára-quedistas), de praias e montanhas, de terras lindas como Itararé, Cidade Poema, Curitiba, Shangri-lá, Pasárgada, Terra do Nunca, Paris, Rio de Janeiro, será considerada um crime contra a existência dos boêmios que são livres pela própria natureza, cantadores por ócios do oficio, com suas contentezas e prazeiranças de alegrar mundos e fungos, ícaros e almas naus, periferias cor-de-rosa e bares risca-facas. Saravá, Pixinguinha e Maestro Gaya. Os que não sabem beber são saúvas. E as saúvas ainda vão acabar com o Brasil. Camarada, que bom que você veio.
09)-Os direitos dos Boêmios serão defendidos por lei e valias desde logo em todos os foros de respeito à vida, à lua crescente ou cheia, à imaginação fértil e às barulhanças do bem viver em paz e com a alma aberta, até porque, ninguém é de ferro e, como disse o Chico Buarque do Brasil - o maior porrista de todos - a seco ninguém segura esse rojão. Saravá, Vininha!
10)-O ser humano deve ser educado desde a tenra infância ainda no materno seio doce ou na mamadeira-chuqinha com suco de uva pra preparar o desfrute no devir – e deve saber que da água viemos e à cerveja voltaremos, e deve, com sensibilidade temporã observar, respeitar e compreender o seu próprio despertar de uma paisana consciência cívica e ético-plural-comunitária (humanismo de resultados), pois, os animais que são puristas amam os bêbados e seus correligionários, mas, principalmente, se não tiver competência etílica ou asa luz para ser um verdadeiro Boêmio de fé e estirpe – e pescador, mentiroso, poeta e contador de causos do álcool da velha - que pelo menos respeite os Baristas e suas vidas ilustres nas constelações noturnas como pirilâmpadas do viver cada dia como se o mundo fosse acabar, se é que o mundo já não acabou e nem fomos avisados. E depois, Boêmio não tem terceira idade, tem terceira infância, e é melhor morrer de porre do que de tédio. Ai que preguiça! O mundo não vai acabar em fogo em enxofre com choro e ranger de dentes, mas acabar em cerveja transgênica com gargalo de espuma radioativa, chorinho e ranger de petiscos nos dentes. E nunca bebam ao dirigir, que a latinha pode cair... E fica o dito pelo não dito. O que abunda tem profundidade. Quem quiser que conte outra, e vamos pedir mais uma rodada que o fígado faz mal à cerveja e depois, malte, levedo, lúpulo, e cevada, é muito melhor do que água. O céu pode esperar. Ave Cezar! Mãos ao Álcool!
-0-
Poeta Silas Corrêa Leite – Boêmio Pela Própria Natureza
Poema da Série “Há Bares Que Vêm Pra Bem - Confesso que Bebi”
Estância Boêmia de Itararé, Chão de Estrelas – “A história do Brasil passa por aqui” - Capital Artístico-Cultural-Etílica da Região Sul do Estado de São Paulo, em boa safra de uva, milho, feijão, calcário, bares, beiras de rios, cevas, luares e, é claro, muita cana-de-açúcar que o céu pode ser lá
E-mail: poesilas@terra.comr.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
Blogue de Itararé: www.artistasdeitarare.zip.net

O Vizinho HUGO CHAVEZ

De Olho Na América Latina I - Hugo Chávez, 10 Anos!


Elton Arruda*

Na última década América Latina passou por importantes mudanças, sobretudo em decorrência da emergência ao poder de grupos pouco, ou menos, alinhados às tradicionais posturas subservientes adotadas por países de colonização tardia. Exemplo contumaz desta perspectiva é o aniversário de 10 anos de Hugo Chávez a frente da Venezuela. O feito de Chávez é pra lá de complexo e deve ser bem melhor observado.
Em 1999 foi eleito pelas urnas em fevereiro e, logo em novembro, conseguiu aprovar na Assembléia Constituinte Nacional a reeleição para presidente. Ato ousado, pois Chávez ganha o governo em um ambiente já de certa convulsão social que se agrava rapidamente. No ano seguinte Chaves é o primeiro Chefe de Estado que visita o Iraque depois da guerra do golfo. Trataria de questões relativas a petróleo, mas a viajem foi considerada uma ofensa pelos países ricos, especialmente os Estados Unidos com quem as relações diplomáticas com o Iraque não existiam. Paralelo a esse movimento, em 2001, durante a Cúpula das Américas, Chávez impulsiona as críticas a ALCA – Área de Livre Comercio das Américas – e condena a invasão ao Afeganistão, duas grandes questões que tinham como entusiasta principal os Estados Unidos da América. Estava consolidada a rota de colisão entre os interesses venezuelanos e americanos. O gigante “irmão” do norte se incomodara profundamente com a autonomia do governo da pequena Venezuelana.
No ano seguinte o governo de Chávez sofre um revés momentâneo, mas de muita intensidade, passa por um golpe de Estado que o tirou do poder por quase dois dias. Tal golpe, segundo o que foi vastamente noticiado, tinha como artífices as elites venezuelanas da indústria do petróleo e indústria química e as multinacionais que exploravam a região. De volta ao poder, Chávez foi implacável ordenando a ocupação militar das refinarias de petróleo e intensificando o processo de reforma agrária no país.
Mesmo passando o ano de 2003 sobre forte pressão das suas oposições, Chávez lança seu nome às eleições presidências de 2004 e sai vitorioso. Nos anos seguintes Hugo Chávez intensifica as mudanças na Venezuela (o que ele chama de revolução bolivariana) com políticas de transferência de renda, reformas no poder judiciário, campanhas de alfabetização e outras reformas que assistissem às camadas mais pobres daquele país (para a mídia internacional é a sua base eleitoral). A verdade é que entre reformas, xingamentos ao então presidente Bush (chamou de El Diablo durante reunião da ONU), visitas ao Irã (tido pelos estados Unidos como um país do “eixo do mal” e críticas a Israel (país apoiado pelos Estados Unidos em suas investidas contra os palestinos), Hugo Chávez Frias é eleito novamente com um sufrágio de quase dois terços da população no final de 2006.
Em 2007, Chávez enfrenta com espírito democrático a sua derrota em plebiscito para reformar a Constituição Venezuelana, apesar da oposição e seus poderosos inimigos internacionais se sentirem fortalecidos com isso.
Com 10 anos completos ocupando pela via democrática o Palácio de Miraflores – sede do governo da Venezuela, Hugo Rafael Chávez Frias desponta como um dos mais importantes chefes de Estado do mundo, figurando na revista Times por dois anos consecutivos (2005 e 2006) como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Hoje, com 55 anos de idade, o polêmico presidente demonstra energia e goza de credibilidade junto à população. Num esforço faraônico as elites latino-americanas e os poderosos inimigos que Chávez fez ao longo de sua trajetória tentam igualar o seu governo ao governo golpista de Honduras. Tal comparação é, no mínimo, um impropério. Alem do mais, os Venezuelanos travaram duras disputas nos últimos dez anos e Chaves sempre foi referendado pela via do voto (bem na tradição da democracia burguesa ocidental), e tem poderosos inimigos que também trama golpes e difamam.
O presidente Hugo Chaves é um Chefe de Estado legítimo e representa um momento profícuo de transição porque passa todo continente.

* Professor da rede particular de ensino no Piauí em cursos de graduação e pós-graduação, Geógrafo, Especialista em Metodologia de Ensino e atualmente trabalhando com metodologia científica. Tambem faz mestrado em ciencias da educação pela Universidade Lusofona de Humanidades e Tecnologia (Lisboa/Pt)
http://www.artigonal.com/politica-artigos/de-olho-na-america-latina-i-hugo-chavez-10-anos-1145920.html

Entrevista com Luli Radfahrer


A utopia tecnológica: uma quase realidade

* Luli Radfahrer

O mundo dispõe cada dia mais da capacidade de armazenamento de dados. De que maneira isso muda a nossa forma de nos comportarmos na Internet em relação aos "arquivos da nossa vida"?
Luli Radfahrer – Em princípio, em nada. A idéia de "armazenar" as coisas – de livros a fotografias – vem de nossa relação com o conteúdo e a informação, que sempre foi escassa. Havia poucas imagens, pouca informação, por isso era preciso guardá-la seguramente em casa. À medida que a conexão se torna permanente, e o conteúdo mais abundante – e o mesmo acontece com nossas fotografias e até programas de rádio - armazená-lo não justifica sua redundância. Acredito sinceramente que a computação em nuvem tenha vindo para ficar e que daqui a alguns anos riremos do fato de termos que carregar HDs (discos rígidos) tão grandes.

O uso da Internet como computação em nuvem (cloud computing) traz, em sua opinião, que tipo de visões e conceitos sobre computadores, softwares e arquivos?
Luli Radfahrer – Tanto aqueles que disse anteriormente quanto mais uma série de outros que surgirão a partir do instante que pudermos compartilhar a capacidade de processamento de nossas máquinas (que passam a maior parte do tempo ociosas) para a geração de serviços muito mais sofisticados, que demandem computação intensa, inimaginável para os padrões de hoje. Há 1,5 bilhões de computadores conectados à Internet hoje. Cada um deles é uma “maquininha” ociosa e isolada. Imagine que maravilha quando todos puderem compartilhar forças?

Esse conceito de computação em nuvem vem muito do trabalho do Google. Para você, qual o futuro da Internet, segundo o Google?
Luli Radfahrer – Computação em nuvem é um conceito muito anterior à existência do Google. Ela só tornou o conceito viável comercialmente por ter sido uma empresa que surgiu após o “estouro da bolha”, e, nessas condições, pode contar com uma situação única: excelentes profissionais a baixo custo, computadores ociosos e muitos cabos de banda larga espalhados pelo mundo. O futuro da Internet, com ou sem Google, é uma interconexão cada vez maior de produtos e serviços. A web semântica [1] é um desses exemplos, ao conectar bases de dados e não mais "páginas" mortas. A computação física é outra, ao relacionar essas bases a informações ambientais. Inteligência artificial e compartilhamento ainda estão em sua infância, o mesmo pode ser dito da comunicação pessoal, que hoje é representada por essas próteses que mal reconhecem voz e que chamamos de celulares.

Em resumo, há muito espaço para a inovação na Internet, fora da web e, naturalmente, do Google. Essa lógica da "vida na Internet" muda de que forma a nossa presença no mundo digital?
Luli Radfahrer – Acredito sinceramente que tecnologias quando chegam a uma maturidade se tornam transparentes. Foi assim com luz, água, saneamento, lixo. Hoje, a Internet se torna transparente e, em breve, não falaremos mais nela. Ela será, simplesmente, vivida. On=off e o mundo "analógico" tenderá a ser visto como uma excentricidade.

Certa vez, ao comentar sobre mobilidade, o senhor sugeriu que parássemos de pensar apenas na Internet no celular. No futuro, onde mais a Internet, quando falamos em mobilidade, precisa e vai estar?
Luli Radfahrer – Em roupas que troquem de textura quando esfria ou de cor de acordo com o ambiente. Em carros, que saberão os melhores caminhos e formas de poupar combustível. Em janelas, que podem se transformar em coletores solares. E assim por diante...

As possibilidades que a computação em nuvem nos traz também mudarão (ou já estão mudando) a nossa presença e nossos usos nas redes sociais?
Luli Radfahrer – Sim. Os metaversos – dos quais o Second Life [2] foi um rascunho infeliz, mas que o The Sims [3] e o Warcraft [4] são exemplos robustos – tendem a ser as novas redes sociais. Elas podem estar em mundos-espelho, que reflitam as características de hoje, ou em ambientes completamente fantásticos e complexos. A revolução mal começou, ainda estamos no prefácio.

Importante Lembrar:

*Luli Radfahrer é um dos principais pesquisadores brasileiros na área de comunicação digital. Ele conversou sobre um conceito/tecnologia que vem mudando de forma significativa o mundo: a computação em nuvem (cloud computing), que consiste em compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas com o reporter da Amaivos . “Ela só tornou o conceito viável comercialmente por ter sido uma empresa que surgiu após o “estouro da bolha”, e, nessas condições, pode contar com uma situação única: excelentes profissionais a baixo custo, computadores ociosos e muitos cabos de banda larga espalhados pelo mundo. O futuro da Internet, com ou sem Google, é uma interconexão cada vez maior de produtos e serviços”, explicou Luli.

Notas:
[1] A web semântica é uma extensão da Web Actual, que permitirá aos computadores e humanos trabalharem em cooperação. Ela interliga significados de palavras e, neste âmbito, tem como finalidade conseguir atribuir um significado (sentido) aos conteúdos publicados na Internet de modo que seja perceptível tanto pelo humano como pelo computador.
[2] O Second Life é um ambiente virtual e tridimensional que simula, em alguns aspectos, a vida real e social do ser humano. Foi criado em 1999 e desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Linden Lab. O número de usuários (residentes) conectados ao Second Life gira em torno de 60.000, com alguns picos acima de 70.000 nos fins de semana. A Revista IHU On-Line, no. 226, 02-07-2007, publicou uma edição sobre o tema, intitulada Second Life: uma fábrica de sonhos e desejos.
[3] The Sims é uma série de jogos eletrônicos de simulação de vida, criado pelo designer de Jogos Will Wright. Foi lançado em 2000. São jogos onde se podem criar e controlar as vidas de pessoas virtuais (chamadas de Sims).
[4] O Universo Warcraft é um universo ficcional, descrito por uma série de jogos e livros publicados pela Blizzard Entertainment e foi apresentado inicialmente pelo jogo Warcraft:Orcs & Humans no ano de 1994.

Fonte: UNISINOS
* Luiz Guilherme de Carvalho Antunes, conhecido como Luli Radfahrer, é graduado em Tecnologia em Processamento de dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Também é graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Paulo, onde cursou o mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação. Nesta mesma universidade, é, atualmente, professor e realiza uma pesquisa em torno do tema Comunicação Digital e Redes Interativas. Entre suas obras, destacamos O Fim da Idade mídia (São Paulo: ed. São Paulo, 2009).
http://amaivos.uol.com.br
Visitado em 09.09.2009

domingo, 6 de setembro de 2009

DICAS

ASSIM E ASSIM...

No endereço http://www.artecominformatica.com
Eles oferecem uma lista de apoio ao usuario da Informatica com a seguinte temática:

Selecionamos da Internet os principais utilitários para
deixar seu computador protegido e atualizado!

Eu achei interessante esse:


MSN 9.0 Beta
Com o Windows Live Messenger você pode bater papo online instantaneamente — em tempo real — com amigos, familiares e colegas. É mais rápido do que o e-mail, mais discreto do que uma chamada telefônica, considerado o número um em trocas de mensagens instantâneas no mundo e, melhor ainda: é GRÁTIS!


PENSAMENTO:

"Queremos mudar o olhar das pessoas em relação à ciência. A linguagem dos vídeos e até dos quadrinhos que já utilizamos numa experiência podem contribuir para essa mudança". (Genilton Vieira, Artista 2009.)

sábado, 5 de setembro de 2009

Meio Ambiente / Compostagem



Compostagem

A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.

O que é o composto? O composto é o resultado da decomposição da matéria orgânica, em presença de oxigênio do ar, que dá origem ao gás carbônico, calor, água e a matéria orgânica "compostada". Sua presença no solo aumenta o número de minhocas, insetos e microorganismos desejáveis, ajudando a reduzir a incidência de doenças de plantas.

Na agroecologia a compostagem tem como objetivo transformar a matéria vegetal em dois tipos de composto: um para ser incorporado nos primeiros centímetros de solo e outro para ser lançado sobre o solo, como uma cobertura. Esta cobertura se chama "mulche" e influencia as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, beneficiando o estímulo ao desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo, aumento da capacidade de infiltração de água do solo, reduzindo a erosão, estabilidade de temperatura e pH do solo, além de favorecer a reprodução de microorganismos benéficos às culturas agrícolas.


Preste atenção na historinha....

Muitas pessoas acreditam que um bom composto é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido, outras que é sujo e atrai animais indesejáveis. Porém, um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos.

Outro engano muito comum é mandar para a lata do lixo partes dos alimentos que poderiam ir para o prato: folhas de muitas hortaliças, talos, cascas e sementes que são ricas fontes de fibra e de vitaminas e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo, o que comprova que a melhoria da saúde das famílias pode ser conseguida como medidas simples como o reaproveitamento integral de alimentos.

Todos os restos de alimentos, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, enfim, todo o material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto.O cuidado que se deve ter é de não usar algund materiais como madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico e papel, pois não são facilmente degradados.

No geral é de suma importância o uso de esterco de animais, qualquer tipo de plantas, pastos, ervas, cascas, folhas verdes e secas, palhas, todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal e qualquer substância que seja parte de animais ou plantas (pêlos, lãs, couros, algas). Quanto mais variados e mais picados os componentes usados, melhor será a qualidade do composto e mais rápido o término do processo de compostagem.

Para preparar as pilhas do composto deve-se escolher um local com facilidade de acesso, disponibilidade de água para molhá-las e com solo de boa drenagem, considerando a relação carbono-nitrogênio (Relação C/N), o que irá suprir os microrganismos para uma boa decomposição.

A montagem se dá em camadas, iniciando com material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com elementos de alta relação C/N (folhas, palhadas, troncos ou galhos picados), seguindo com a deposição de materiais vegetais frescos, com baixa relação C/N (restos de cozinha, esterco, grama). Essa combinação C/N alta, C/N baixa é considerada ideal para a compostagem. Cada camada montada deve ser umedecida para uma distribuição mais uniforme da água por toda a pilha, que deve alcançar a altura de 1,5 metros.

Durante os primeiros dias, a pilha pode ter seu volume reduzido até um terço do inicial, tornando as camadas inferiores mais densas, para isso,recomenda-se fazer o revolvimento da pilha. O ideal é que sejam feitos pelo menos três revolvimentos no primeiro mês de compostagem, aos 7, 17 e 30 dias, aproximadamente. Não deve deixar de verificar a umidade da pilha e, caso seja necessário, irrigar o material para torná-lo úmido, mas não encharcado,de modo que quando aperte um punhado composto na mão, pingue, mas não escorra água.


No verão, se o composto estiver a pleno sol, é bom cobri-lo com folhagens para evitar o excesso de evaporação de água. Uma vez que a pilha de composto foi montada, não se devem acrescentar novos materiais.


O composto maduro, cujo prazo ´varia de 60 a 90 dias, tem cheiro agradável. Os materiais usados formam uma massa escura na qual não se diferencia um do outro. Uma vez pronto, não deve ficar exposto à ação do tempo. Enquanto não for utilizado, deve permanecer umedecido e protegido do sol e da chuva.

Depois de ficar sabendo de tudo isso agora é só partir para o trabalho e fazer cobertura morta!

http://www.agroecologia.inf.br/secoes.php?vidcanal=7
visitado em 04/09/2009.

Meio Ambiente / Compostagem

Compostagem



A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e carbono.

O que é o composto? O composto é o resultado da decomposição da matéria orgânica, em presença de oxigênio do ar, que dá origem ao gás carbônico, calor, água e a matéria orgânica "compostada". Sua presença no solo aumenta o número de minhocas, insetos e microorganismos desejáveis, ajudando a reduzir a incidência de doenças de plantas.

Na agroecologia a compostagem tem como objetivo transformar a matéria vegetal em dois tipos de composto: um para ser incorporado nos primeiros centímetros de solo e outro para ser lançado sobre o solo, como uma cobertura. Esta cobertura se chama "mulche" e influencia as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, beneficiando o estímulo ao desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo, aumento da capacidade de infiltração de água do solo, reduzindo a erosão, estabilidade de temperatura e pH do solo, além de favorecer a reprodução de microorganismos benéficos às culturas agrícolas.


Preste atenção na historinha....

Muitas pessoas acreditam que um bom composto é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido, outras que é sujo e atrai animais indesejáveis. Porém, um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos.

Outro engano muito comum é mandar para a lata do lixo partes dos alimentos que poderiam ir para o prato: folhas de muitas hortaliças, talos, cascas e sementes que são ricas fontes de fibra e de vitaminas e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo, o que comprova que a melhoria da saúde das famílias pode ser conseguida como medidas simples como o reaproveitamento integral de alimentos.

Todos os restos de alimentos, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, enfim, todo o material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto.O cuidado que se deve ter é de não usar algund materiais como madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico e papel, pois não são facilmente degradados.

No geral é de suma importância o uso de esterco de animais, qualquer tipo de plantas, pastos, ervas, cascas, folhas verdes e secas, palhas, todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal e qualquer substância que seja parte de animais ou plantas (pêlos, lãs, couros, algas). Quanto mais variados e mais picados os componentes usados, melhor será a qualidade do composto e mais rápido o término do processo de compostagem.

Para preparar as pilhas do composto deve-se escolher um local com facilidade de acesso, disponibilidade de água para molhá-las e com solo de boa drenagem, considerando a relação carbono-nitrogênio (Relação C/N), o que irá suprir os microrganismos para uma boa decomposição.

A montagem se dá em camadas, iniciando com material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com elementos de alta relação C/N (folhas, palhadas, troncos ou galhos picados), seguindo com a deposição de materiais vegetais frescos, com baixa relação C/N (restos de cozinha, esterco, grama). Essa combinação C/N alta, C/N baixa é considerada ideal para a compostagem. Cada camada montada deve ser umedecida para uma distribuição mais uniforme da água por toda a pilha, que deve alcançar a altura de 1,5 metros.

Durante os primeiros dias, a pilha pode ter seu volume reduzido até um terço do inicial, tornando as camadas inferiores mais densas, para isso,recomenda-se fazer o revolvimento da pilha. O ideal é que sejam feitos pelo menos três revolvimentos no primeiro mês de compostagem, aos 7, 17 e 30 dias, aproximadamente. Não deve deixar de verificar a umidade da pilha e, caso seja necessário, irrigar o material para torná-lo úmido, mas não encharcado,de modo que quando aperte um punhado composto na mão, pingue, mas não escorra água.


No verão, se o composto estiver a pleno sol, é bom cobri-lo com folhagens para evitar o excesso de evaporação de água. Uma vez que a pilha de composto foi montada, não se devem acrescentar novos materiais.


O composto maduro, cujo prazo ´varia de 60 a 90 dias, tem cheiro agradável. Os materiais usados formam uma massa escura na qual não se diferencia um do outro. Uma vez pronto, não deve ficar exposto à ação do tempo. Enquanto não for utilizado, deve permanecer umedecido e protegido do sol e da chuva.

Depois de ficar sabendo de tudo isso agora é só partir para o trabalho e fazer cobertura morta!

http://www.agroecologia.inf.br/secoes.php?vidcanal=7
visitado em 04/09/2009.

MEIO AMBIENTE

O que é Agroecologia?


O conceito de agroecologia quer sistematizar todos os esforços em produzir uma proposta de agricultura abrangente, que seja socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável; um modelo que seja o embrião de um novo jeito de relacionamento com a natureza, onde se protege a vida toda e toda a vida. Nesta visão se estabelece uma ética ecológica que implica no abandono de uma moral utilitarista e individualista e que postula a aceitação do princípio do destino universal dos bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade como valores indispensáveis.

Na agroecologia a agricultura é vista como um sistema vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas, animais, microorganismos, minerais e infinitas formas de relação entre estes e outros habitantes do planeta Terra. Não podemos esquecer que a agroecologia engloba modernas ramificações e especializações, como: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, permacultura, entre outras.

Bom, mas apenas saber os vários conceitos do termo agroecologia, a partir de vários estudiosos, não significa que você está pronto para adotar as práticas agroecológicas. Fazer agroecologia é apenas uma fase posterior ao processo Sentir Agroecologia e Viver Agroecologia no coração, compreender a vida a partir de um organismo vivo, seja ele planta, animal ou próprio ser humano. Apreender as relações conjuntas e apreender que o planeta terra não é o lugar do qual vivemos, e sim, no qual vivemos.

http://www.agroecologia.inf.br/secoes.php?vidcanal=7
visitado em 04/09/2009.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aprenda a perdoar



Aprenda a perdoar

Como saber o que dá pra desculpar e o que, ao contrário, é imperdoável

Em uma rápida consulta ao dicionário, perdoar significa desculpar, relevar e absolver, além de se conformar e aceitar. O psicólogo Paulo Próspero acrescenta mais um verbo à lista do perdão: esquecer - para não esfregar o erro na cara do outro na primeira oportunidade. Diante de tantos verbos, já deu pra perceber que perdoar envolve um monte de sentimentos, ou seja: é difícil pra caramba (!).

Traição tem perdão?

É chegada a hora de um assunto polêmico: traição. Nesse caso, as opiniões são inflamadas. A usuária Sulayne se diz taxativa quanto à possibilidade de perdoar uma pulada de cerca. "Não!", grita ela. "Embora possa parecer uma atitude imatura, eu sei que não sou uma pessoa capaz de ‘esquecer' facilmente as mágoas", admite, defendendo que não adianta dizer que perdoou, se na primeira oportunidade a pessoa despejar todo o ressentimento. "Pra mim, o perdão é dom divino e eu, uma pobre mortal imperfeita, realmente não sou capaz de desculpar uma traição!".

Já a usuária do Bolsa Rosana diz que perdoa. "Já conversei muito sobre esse assunto e uma vez um amigo meu disse: ‘Somos jovens, estamos sujeitos a conhecer pessoas e podemos, sim, conhecer alguém e sentir atração'. Depois disso, cheguei à conclusão que perdoaria, pois trair é algo que todas nós estamos sujeitas a fazer", diz Rosana. Para ela, jamais podemos dizer "nunca faria", não sabemos o que a vida nos reserva.

A usuária Bikis tem uma posição curiosa. Para ela, quem ama não trai. E quem ama perdoa - inclusive uma traição. "Que é chato é... Mas, por amor, a gente suporta tanta coisa", diz ela, que sentiu as dores de uma traição e conseguiu perdoar. "Nada mais bonito do que perdoar. Mas tem que ser de coração", diz Bikis. A usuária Vanebynight concorda: "Perdoe verdadeiramente, sem cobranças posteriores, sem ficar jogando na cara quando ocorrer algum outro desentendimento".

Sem reincidências

Segundo o psicólogo Paulo Próspero, nada é imperdoável: "Ao perdoar, o ser humano se liberta de uma situação que estava sendo prejudicial a ele. O perdão é a única solução para que o homem não se torne um escravo de determinada situação". É importante, porém, que o erro em questão não seja reincidente. "Quem perdoa deve ficar atento para que a situação não se repita", afirma o psicólogo, acrescentando que, ao desculpar o outro, a pessoa deve refazer a sua posição na relação.

Para Próspero, perdoar é mais fácil do que pedir perdão. "Reconhecer o próprio erro é uma forma de despojamento muito grande em que a pessoa tem que se livrar do orgulho e da vaidade. Tem que ter humildade", explica o psicólogo, lembrando que estamos falando do perdão verdadeiro. "Da boca para fora, é muito fácil tanto perdoar quando pedir perdão. Mas, nesse caso, é comum o erro ser repetido várias vezes", afirma.

Quem tem dificuldade em perdoar acaba guardando ódio e ressentimentos, o que não é legal. Para Paulo, o ódio é corrosivo e não acrescenta nada a ninguém - pelo contrário: "Muitas doenças, principalmente as autoimunes, estão ligadas ao ódio. Ao perdoar, o ser humano se liberta deste sentimento e melhora seu sistema imunológico". O psicólogo garante: quem perdoa se torna mais feliz, mais leve, e conseqüentemente, mais amado. E finaliza: "Perdoar é uma arte".

In: http://msn.bolsademulher.com/amor/materia/aprenda_a_perdoar/85631/1

ABC DO AMIGO


A B C DO AMIGO

A ceita você como você é.
B ota fé em você.
C hama-o ao telefone só pra dizer oi.
D á-lhe amor incondicional.
E nsina-lhe o que sabe de bom.
F az-lhe favores que os outros não fariam.
G rava na memória bons momentos passados com você.
H umor não lhe falta pra fazer você sorrir.
I nterpreta com bondade tudo o que você diz.
J amais o julga, esteja você certo ou errado.
L ivra-o da solidão.
M anda-lhe pensamentos de ternura e gratidão.
N unca o deixa em abandono.
O ferece ajuda quando vê sua necessidade.
P erdoa e compreende suas falhas humanas.
Q uer vê-lo sempre feliz.
R i com você e chora quando você chora.
S empre se faz presente nos momentos de aflição.
T oma suas dores e evita que o maltratem.
U m sorriso seu basta para fazê-lo feliz.
V ence o inimigo invencível junto com você.
X inga e briga por você.
Z ela, enfim, Durante toda a vida.

MRB : POESIA



::. Poesia
O movimento romântico brasileiro durou quase meio século. Por isso, é comum que seus autores apresentem semelhanças e diferenças entre si. Tomando por base as diferenças, é possível formar grupos que possuem algo em comum e, dessa forma, dividir o movimento em três fases ou gerações.
Primeira geração: Nacionalista ou Indianista

Essa geração é marcada pelo nacionalismo, patriotismo e, sobretudo, pela exaltação da natureza brasileira que, devido a sua exuberância tropical e erotismo, se contrapõe às paisagens das terras européias. A figura do índio, em substituição a dos cavaleiros medievais, passa a ser vista como um espécie de mito e lenda, porque representa a nossa volta a um passado genuinamente nacional.

O índio, por ser considerado o legitimo formador da nação brasileira, passa a ser idealizado, ou seja, os primeiros Românticos o vêem sempre sob um ângulo positivo e lhe atribuem características de herói. Surgem assim o mito do bom selvagem e o termo indianismo, que marcou essa primeira geração de poetas românticos brasileiros, cujos principais representantes são: Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias.
Segunda geração: Ultra-romântica

A segunda geração de poetas românticos brasileiros foi fortemente influenciada pela poesia de Musset e pela de Lord Byron. A influência de Byron foi tanta que essa geração também ficou conhecida como "geração byroniana". Além de manter, com exceção do indianismo, os traços da primeira, essa segunda geração é caracterizada pelo spleen (palavra inglesa que significa "baço". No século XIX era atribuído a esse órgão a capacidade de determinar o estado melancólico das pessoas) e pelo mal-do-século. Isso quer dizer que essa geração estava impregnada de individualismo ou egocentrismo, subjetivismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão e tédio constante.

Cabe aqui um parêntesis: Grande parte dos poetas dessa geração morreu muito jovem, vítima da tuberculose. Por isso, é comum a associação do termo mal-do-século a essa doença. No entanto, o mal-do-século, que caracterizou a segunda geração de poetas Românticos não foi a tuberculose, mas o tédio, a melancolia e a inadaptação à vida, que levavam os poetas a desejar a morte, pois ela era a única maneira de o indivíduo libertar-se do fardo que era viver.

Uma outra característica que marcou essa geração foi o satanismo ou o culto ao demônio. A imagem do poeta ultra-romântico era igual a do anjo Rebelde(diabo). Ambos, por estarem insatisfeitos e inadaptados ao seu universo, se rebelaram contra as regras que regiam seus mundos e o preço de tal rebeldia foi a condenação às trevas e à solidão.
Por isso, é comum na poesia dessa fase, a presença de aves noturnas, cemitérios, caveiras etc.

O tema mais abordado por essa geração é fuga da realidade, manifestado na idealização da mulher, da infância e na exaltação da morte. Esse tema é tratado quase sempre em tom de humor e ironia, como se o poeta estivesse rindo de sua própria desgraça. Os principais destaques dessa geração foram: Alvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire, entre outros.

Terceira geração: Condoreira
Essa geração é caracterizada pelos ideais abolicionistas e pelo culto ao progresso. Os seus poetas foram fortemente influenciados pela poesia político-social do francês Vitor Hugo. Por isso, essa geração também ficou conhecida como "Hugoana".

O termo condoreiro vem de condor, ave que habita a Cordilheira dos Andes. O Condor, por conseguir alcançar grandes altitudes, representa o alto vôo que a palavra pode alcançar em defesa da liberdade. O principal representante dessa geração foi Castro Alves, seguido de Tobias Barreto e Sousândrade, cuja poesia ficou esquecida durante muito tempo.

http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/literatura1/romantismo/alvares.htm