A vida de Lula chega aos cinemas
María Maeda
BRASÍLIA, Brasil ― Com estreia marcada para 1º de janeiro, o filme biográfico sobre o presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva será apresentado em mais de 400 salas de cinema e dezenas de telões itinerantes que chegarão aos povoados mais remotos do Brasil.
No entanto, antes da apresentação nacional, a produção será exibida pela primeira vez em novembro, durante o Festival de Cinema de Brasília.
Os primeiros 35 anos da vida do sétimo filho de uma família pobre do nordeste, que migrou para a cidade grande, foram condensados no filme "Lula, filho do Brasil", que também destaca as lutas sindicais que o levaram à Presidência, de acordo com a resenha do jornal Crítica de la Argentina. O longa-metragem foi produzido por Luiz Carlos Barreto e dirigido por seu filho, Fábio Barreto, que em 1996 foi indicado ao Oscar por "O quatrilho".
Com orçamento de US$ 6,9 milhões, esse é o filme mais caro da história do país, mas a Folha de S. Paulo indica que também será a estreia cinematográfica mais promovida, com centenas de cópias circulando por todo o país.
O jornal El Mercurio informa que o protagonista da história é Rui Ricardo Dias, um ator desconhecido no cinema, mas que foi escolhido pela produção por se parecer com o presidente. A historiadora Denise Paraná escreveu a biografia original, também intitulada "Lula, filho do Brasil", que foi adaptada para as telas do cinema pela própria autora em parceria com Fernando Bonassi e Daniel Tendler. "Esse é um homem que passou sua juventude na miséria, tomando água junto com o gado e às vezes tendo só café com açúcar nas refeições", Paraná disse.
No entanto, a data de estreia foi criticada na imprensa brasileira. Janeiro marca o fim do último ano de Lula na Presidência e o início da campanha presidencial. O jornal El País indica que o chefe de Estado impulsionará a candidatura de Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, para manter o Partido dos Trabalhadores no poder durante mais quatro anos.
Carlos Barreto garantiu ao jornal O Globo que o filme não foi feito por motivação política. "Não me importo com os candidatos do governo ou da oposição", Barreto explicou. "Fiz o filme para sair do vermelho." O longa-metragem foi financiado em sua totalidade por várias empresas brasileiras e multinacionais, incluindo Volkswagen, AmBey e Hyundai.
Pesquisado em 23/10/2009
http://infosurhoy.com/po/article/11498/
Eles publicaram e eu coloco aqui para meus amigos brasileiros saberem.
María Maeda
BRASÍLIA, Brasil ― Com estreia marcada para 1º de janeiro, o filme biográfico sobre o presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva será apresentado em mais de 400 salas de cinema e dezenas de telões itinerantes que chegarão aos povoados mais remotos do Brasil.
No entanto, antes da apresentação nacional, a produção será exibida pela primeira vez em novembro, durante o Festival de Cinema de Brasília.
Os primeiros 35 anos da vida do sétimo filho de uma família pobre do nordeste, que migrou para a cidade grande, foram condensados no filme "Lula, filho do Brasil", que também destaca as lutas sindicais que o levaram à Presidência, de acordo com a resenha do jornal Crítica de la Argentina. O longa-metragem foi produzido por Luiz Carlos Barreto e dirigido por seu filho, Fábio Barreto, que em 1996 foi indicado ao Oscar por "O quatrilho".
Com orçamento de US$ 6,9 milhões, esse é o filme mais caro da história do país, mas a Folha de S. Paulo indica que também será a estreia cinematográfica mais promovida, com centenas de cópias circulando por todo o país.
O jornal El Mercurio informa que o protagonista da história é Rui Ricardo Dias, um ator desconhecido no cinema, mas que foi escolhido pela produção por se parecer com o presidente. A historiadora Denise Paraná escreveu a biografia original, também intitulada "Lula, filho do Brasil", que foi adaptada para as telas do cinema pela própria autora em parceria com Fernando Bonassi e Daniel Tendler. "Esse é um homem que passou sua juventude na miséria, tomando água junto com o gado e às vezes tendo só café com açúcar nas refeições", Paraná disse.
No entanto, a data de estreia foi criticada na imprensa brasileira. Janeiro marca o fim do último ano de Lula na Presidência e o início da campanha presidencial. O jornal El País indica que o chefe de Estado impulsionará a candidatura de Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, para manter o Partido dos Trabalhadores no poder durante mais quatro anos.
Carlos Barreto garantiu ao jornal O Globo que o filme não foi feito por motivação política. "Não me importo com os candidatos do governo ou da oposição", Barreto explicou. "Fiz o filme para sair do vermelho." O longa-metragem foi financiado em sua totalidade por várias empresas brasileiras e multinacionais, incluindo Volkswagen, AmBey e Hyundai.
Pesquisado em 23/10/2009
http://infosurhoy.com/po/article/11498/
Eles publicaram e eu coloco aqui para meus amigos brasileiros saberem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário