A arte Islâmica, levada à Espanha pelos
muçulmanos, foi a base para o surgimento de uma arte única, a mudéjar, desenvolvida pelos povos hispano-mouriscos após
a retomada cristã.
O “neo-mourisco”, por vezes aliado a um
ecletismo arquitetônico, chegou ao Brasil em meados do século XIX.
No Brasil,
existem poucos exemplos “neo-mouriscos”; entre eles observa-se o “castelo
mourisco” uma edificação pertencente ao complexo de edifícios do Instituto
Fiocruz, em Manguinhos no Rio de Janeiro.
Uma pesquisa em desenvolvimento, que estuda as características
geométricas dos padrões compositivos encontrados no exemplar neo-mourisco
brasileiro, relacionando-as às figuras de origem Islâmica, pôde-se
observar na arquitetura do Pavilhão Mourisco fortes influências do palácio La
Alhambra em Granada, Espanha, principalmente nos motivos geométricos encontrados
em diversos elementos arquitetônico.
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